Objectives: to check the consequences of poststroke dysphagia and to reflect on the nurse's intervention in dysphagia rehabilitation. Methodology: it was performed a systematic literature review of the topic in question; research based on international databases EBSCOhost, LILACS, SciELO.We were able to identify some studies publications between 2006 and 2014. We intend to answer the guiding question: What are the consequences of dysphagia in the patient after stroke? » Results vs. Discussion: after a thorough analysis, we have selected 11 articles and found that the most frequent consequences of dysphagia are the pulmonary complications by saliva and/or food suction. The nurse specialist still has a barely visible role, but his/her interventions are critical in these patients rehabilitation. Conclusions: rehabilitation is essential to avoid the consequences of poststroke dysphagia. The rehabilitation process must go through a multidisciplinary team of which nurses are an integral and essential part.Descriptors: Dysphagia; rehabilitation; stroke; nurse. provocada por um êmbolo/trombo (coágulo), pela pressão de perfusão cerebral insuficiente ou pela rutura da parede da artéria (Silva, 2010).As causas imediatas de um AVC agudo são a trombose, a hemorragia, a embolia e a isquemia cerebral transitória sendo que estarão sempre associadas aos fatores de risco que podem ser não modificáveis, como o género, a idade, a raça a história familiar positiva de doença arterial coronária e modificáveis, como a dislipidémia, diabetes mellitus, tabagismo, sedentarismo, hipertensão arterial sistémica, obesidade e o stress (Araújo, Silva, Moreira & Bonilha, 2008). "Geralmente o AVC pode cursar com cinco tipos principais de défices: paralisia e alterações da motricidade, alterações sensoriais, alterações da comunicação, alterações cognitivas e distúrbios emocionais" (Silva, 2010, p.10). O presente estudo debruça-se sobre as alterações da motricidade nomeadamente a disfagia.A disfagia consiste num distúrbio da deglutição com sinais e sintomas específicos que se caracterizam por alterações em qualquer etapa ou entre as etapas da dinâmica da deglutição, e pode ser congénita ou adquirida (Nunes et al., 2012). Assim, é conceituada como sendo uma alteração no processo da deglutição, podendo existir alterações no transporte dos alimentos desde a boca até ao estômago.Paixão, Silva e Camerini (2010) consideram que para se avaliar corretamente a disfagia de um doente é necessário que o seu estado de consciência o permita, de forma a não lhe provocar nenhuma sequela. Deste modo, caso o estado de consciência não permita uma segura avaliação da disfagia, é mais seguro considerar que o doente tem disfagia total e reavaliá-lo posteriormente. A incidência de disfagia no pós-AVC varia de 42 a 67% (Itaquy et al., 2011), e para Paixão et al. (2010), esta predomina em todos os doentes com AVC isquémico (100%).As consequências da disfagia após o AVC...online 2015. dezembro. 1(3): 388 -401