O corpo caloso é um dos principais e maiores feixes de fibras de associação inter-hemisféricas do telencéfalo. Sua agenesia é uma malformação congênita com prevalência de 1 a 3 a cada 1000 nascidos vivos. A agensia completa do corpo pode ocasionar alterações substanciais na função do sistema nervoso. Pode ser diagnosticada a agenesia do corpo caloso de forma forma isolada, porém, pode estar associada a outras síndromes ou anomalias presentes. Exames como a ressonância magnética e a ultrassonografia fetais são utilizadas para o diagnóstico dessa alteração. Ambos os métodos apresentam pontos positivos e limitações. O objetivo do trabalho foi realizar uma comparação entre os métodos de ressonância magnética e ultrassonografia fetal para o diagnóstico de agenesia do corpo caloso. A ultrassonografia e a ressonância magnética apresentam sensibilidade para identificar a agenesia do corpo caloso durante os exames de pré-natal. Apesar da ultrassonografia apresentar uma facilidade, baixo-custo e do exame ser em tempo real o exame de ressonância magnética apresenta maior sensibilidade e pode caracterizar alterações no corpo caloso de forma mais precisa, contudo não pode ser realizada no primeiro trimestre como a ultrassonografia. Apesar dos métodos de imagem apresentarem limitações e diferenciais, estudo demonstram que o diagnóstico de agensia do corpo caloso pode ser realizado por meio da ultrassonografia e ressonância magnética.