Abstract:Se o registro da atividade elétrica cerebral (AEC) é hoje tecnicamente muito fácil, analisar sua significação e seus mecanismos envolve problemas e metodologia muito complexos. Quando Adrian estudou o EEG humano preocupou-se com a origem das ondas, porém pouco mais pôde fazer que concluir pela existência de algum marca-passo subcortical que controla, pelo menos, a sincronia do ritmo alfa. Um exame mais aprofundado da questão revela que a análise objetiva da AEC abrange um conjunto de problemas neuro-
“…Desta forma, é possível realizar uma avaliação da composição da atividade elétrica cerebral e se a coerência é forte entre dois canais, significa que há comunicação entre eles. 5 A frequência alfa (8 -12 Hz) foi primeiramente descrita por Hans Berger na região occipital e é um dos ritmos regulares característicos do cérebro 6 . Alfa é uma das frequências usadas para diagnosticar condições cerebrais, junto com delta e theta 7 .…”
<p><strong>Introdução:</strong> A meditação é uma técnica ancestral praticada por tradições religiosas e não religiosas, para alcançar benefícios espirituais e na saúde. É considerada um dos estados alterados de consciência. Estudos com ressonância magnética funcional e eletroencefalografia revelaram que existe diminuição da atividade cerebral no lóbulo parietal superior, durante a meditação. Na meditação, a frequência alfa aumenta no córtex cerebral quando comparada ao relaxamento e é caracterizada por ondas rítmicas associadas ao relaxamento e à diminuição de processo cognitivo. <strong>Objetivo: </strong>Descrever e comparar a distribuição de potência da frequência cerebral alfa, nos estágios de MD e RL, nas regiões cerebrais frontal, central e occipital e, comparar as diferenças entre as regiões, de meditadores experientes da casa Brahma Kumaris, praticantes da meditação Raja Yoga, de Salvador- BA-Brasil. <strong>Metodologia: </strong>Participaram 14 voluntários neste experimento. A coleta de dados foi realizada com EEG (21 eletrodos). O protocolo utilizado envolveu 6 minutos de relaxamento e 12 minutos de meditação. Os voluntários precisavam ter tido uma noite de sono adaptada à sua rotina e não terem ingerido bebidas estimulantes antes da coleta de dados. <strong>Resultados:</strong> Encontrou-se aumento da densidade alfa na região occipital, na meditação para a média (µV<sup>2</sup> / Hz), quando comparada às regiões frontal e central. Obteve-se um tamanho de efeito médio para alfa em relação às comparações entre as regiões frontal e central e um tamanho de efeito pequeno para alfa, entre as regiões central e occipital, durante o processo meditativo. Para as outras regiões, nenhum tamanho de efeito significativo para alfa foi encontrado. <strong>Conclusão:</strong> Não foram encontradas diferenças significativas para alfa, entre os estados de meditação e relaxamento, porém a densidade de potência alfa foi maior na região occipital, quando comparada com as regiões frontal e central; entretanto, essa diferença não apresentou um tamanho de efeito do d de Cohen de relevante magnitude.</p>
“…Desta forma, é possível realizar uma avaliação da composição da atividade elétrica cerebral e se a coerência é forte entre dois canais, significa que há comunicação entre eles. 5 A frequência alfa (8 -12 Hz) foi primeiramente descrita por Hans Berger na região occipital e é um dos ritmos regulares característicos do cérebro 6 . Alfa é uma das frequências usadas para diagnosticar condições cerebrais, junto com delta e theta 7 .…”
<p><strong>Introdução:</strong> A meditação é uma técnica ancestral praticada por tradições religiosas e não religiosas, para alcançar benefícios espirituais e na saúde. É considerada um dos estados alterados de consciência. Estudos com ressonância magnética funcional e eletroencefalografia revelaram que existe diminuição da atividade cerebral no lóbulo parietal superior, durante a meditação. Na meditação, a frequência alfa aumenta no córtex cerebral quando comparada ao relaxamento e é caracterizada por ondas rítmicas associadas ao relaxamento e à diminuição de processo cognitivo. <strong>Objetivo: </strong>Descrever e comparar a distribuição de potência da frequência cerebral alfa, nos estágios de MD e RL, nas regiões cerebrais frontal, central e occipital e, comparar as diferenças entre as regiões, de meditadores experientes da casa Brahma Kumaris, praticantes da meditação Raja Yoga, de Salvador- BA-Brasil. <strong>Metodologia: </strong>Participaram 14 voluntários neste experimento. A coleta de dados foi realizada com EEG (21 eletrodos). O protocolo utilizado envolveu 6 minutos de relaxamento e 12 minutos de meditação. Os voluntários precisavam ter tido uma noite de sono adaptada à sua rotina e não terem ingerido bebidas estimulantes antes da coleta de dados. <strong>Resultados:</strong> Encontrou-se aumento da densidade alfa na região occipital, na meditação para a média (µV<sup>2</sup> / Hz), quando comparada às regiões frontal e central. Obteve-se um tamanho de efeito médio para alfa em relação às comparações entre as regiões frontal e central e um tamanho de efeito pequeno para alfa, entre as regiões central e occipital, durante o processo meditativo. Para as outras regiões, nenhum tamanho de efeito significativo para alfa foi encontrado. <strong>Conclusão:</strong> Não foram encontradas diferenças significativas para alfa, entre os estados de meditação e relaxamento, porém a densidade de potência alfa foi maior na região occipital, quando comparada com as regiões frontal e central; entretanto, essa diferença não apresentou um tamanho de efeito do d de Cohen de relevante magnitude.</p>
“…Assim, para Quillfeldt (2005), a eletrofisiologia condicional às fibras nervosas, no que tange sua constituição arquitetural, dimensionamentos de seções, fatores e funções de resistividade e condutância, são indubitáveis referenciais na criação e formação de redes de eletricidade que conduzem energia a partir da estação de geração, e que por meio do enredamento em ramos, típico do processo de abastecimento, leva corrente ao mesmo tempo em que depende da exeqüibilidade do material de trajeto constituinte para controle de potencial e efetividade na entrega do conteúdo energético ofertado. Neste sentido, Timo-Iaria et al (1971) e mais à frente, Oliveira et al ( 2015) entendem que falhas canalíticas, perda de isolamento de fio/fibra, deturpação do trajeto em rede e uma série de outras imprecisões e acometimentos no transporte que provoquem dissipações, são ocasionalmente convertidas á ocasiões eletropatológicas, tanto na engenharia de eletricidade, quanto na biofísica da vida.…”
O arcabouço neurológico guarda consigo as mais variadas condições de conectividade e relações que fundamentam os aspectos sinápticos nas múltiplas transmissões informativas centrais e periféricas. Estas, por sua vez, são base significativa no entendimento de estímulos, interações nervosas e vias fisiológicas impulsionadas pela geração e transmissão de eletricidade. Dada síntese, apesar de correspondente a um olhar mais genérico do sistema nervoso, guarda consigo similaridades que lhes auxiliam em uma explicação mais aproximada de outras áreas da ciência, como é o caso da engenharia da biofísica elétrica. Assim, para Quillfeldt (2005), a eletrofisiologia condicional às fibras nervosas, no que tange sua constituição arquitetural, dimensionamentos de seções, fatores e funções de resistividade e condutância, são indubitáveis referenciais na criação e formação de redes de eletricidade que conduzem energia a partir da estação de geração, e que por meio do enredamento em ramos, típico do processo de abastecimento, leva corrente ao mesmo tempo em que depende da exeqüibilidade do material de trajeto constituinte para controle de potencial e efetividade na entrega do conteúdo energético ofertado. Neste sentido, Timo-Iaria et al (1971) e mais à frente, Oliveira et al (2015) entendem que falhas canalíticas, perda de isolamento de fio/fibra, deturpação do trajeto em rede e uma série de outras imprecisões e acometimentos no transporte que provoquem dissipações, são ocasionalmente convertidas á ocasiões eletropatológicas, tanto na engenharia de eletricidade, quanto na biofísica da vida.
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