Contamos com numerosos métodos de impregnação para o estudo do sistema nervoso central e periférico, em condições normais e patológicas. Do conjunto destes métodos podemos destacar dois grandes grupos: o do nitrato de prata reduzido e o do óxido de prata amoniacal e suas numerosas variantes.O nitrato de prata reduzido, método de Cajal 13 e variantes, embora possa ser aplicado em peças fixadas em formol (variantes com fixação em formol amoniacal, fixação em formol com ulterior tratamento pelo álcool amoniacal ou piridina), requer fixação especial para melhor rendimento: além disso não é aconselhável sua execução em material fixado há longo tempo. Como o material utilizado em anatomia patológica e mesmo em histologia é fixado em formol e como as peças cirúrgicas são enviadas ao laboratório fixadas em formol, o método de Cajal e variantes tem sua utilização bastante restringido. Vale, porém, acrescentar que, principalmente a variante proposta por Castro 16 , oferece aspectos de magnífica beleza e resultados constantes sempre que na execução os tempos sejam obedecidos com cuidado.O óxido de prata amoniacal, método de Bielschowsky 5 e variantes, requer máximo cuidado na preparação do óxido de prata, pois um leve excesso de álcool prejudica bastante a impregnação. A variedade de Gros 26 oferece maiores vantagens que o processo original de Bielschowsky, por ser mais fácil a preparação do licor amoniacal e por permitir impregnação mais seletiva; além disso este método é controlável ao microscópio.O método de Schultze 42 , além de exigir tratamento dos cortes pela soda em soluções de concentração variável, com ulterior tratamento pelo