Introdução: O transplante renal possibilita o resgate do bem estar físico e da inserção no contexto social da pessoa com Doença Renal Crônica, em que o retorno à vida profissional e as outras atividades cotidianas se dão de forma gradativa. Objetivo: Avaliar o retorno às atividades produtivas após o transplante renal em pacientes acompanhados no Centro de Prevenção de Doenças Renais do Serviço de Nefrologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão. Métodos: Estudo transversal de caráter descritivo, com dados secundários oriundos de prontuários, a partir da Canadian Occupational Performance Measure (COPM) e amostra de 127 prontuários. Resultados: Predominância de pacientes do sexo masculino (63,78%), média de idade de 41,5 anos, escolaridade com predominância de ensino fundamental incompleto (22,05%), aposentados (30,71%), predominância de tempo decorrido de transplante de 5 a 10 anos (47,24%), 26,77% permaneceram na mesma profissão após o transplante, 52,76% possuem trabalho remunerado e 11,02% não referiram retorno às atividades produtivas. A faixa etária de 35 a 55 anos e aqueles com nível de escolaridade fundamental incompleto apresentaram maior retorno às atividades produtivas. Conclusão: A amostra estudada apresentou resultados satisfatórios no que tange ao retorno às atividades produtivas, mas algumas variáveis merecem maior atenção a exemplo da escolaridade, sexo e idade quando relacionados ao retorno às atividades produtivas.