“…Para o tratamento destes casos, a alternativa terapêutica mais difundida à FRP é a crioterapia que, no entanto, induz maior inflamação, às vezes causa hemorragia da coróide, necessita dissecção escleral e conjuntival, apresenta baixa precisão de foco e ainda ocasiona grande dispersão de pigmentos do EPR quando comparada à aplicação do LDI na forma de fotocoagulação retiniana transescleral (FRT)[28,[33][34][35]. Cabe lembrar que outra possibilidade de tratamento seria a cirurgia vítreoretiniana, técnica cruenta, não isenta de complicações, tais como recorrência de hemorragia vítrea, cujas taxas podem atingir 75% em diabéticos[32].Devido à sua fácil penetração através da esclera, a FRT tem sido útil no tratamento, já consagrado, do glaucoma refratário, causando atrofia do corpo ciliar após ciclofotocoagulação transescleral[36][37][38].…”