Supressão Hipotálamo-Hipófise-Adrenal e Risco de Insuficiência Adrenal Secundária Devido ao Uso de Dexametasona Nasal

Lima, Josivan Gomes de; Nóbrega, Lúcia Helena Coelho; Nóbrega, Maria Lúcia Coelho; Rodrigues, Anilton B.; Pereira, Alane F.F.

doi:10.1590/s0004-27302002000200013

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“…Esta resposta sugere que adaptações ao exercício aeróbio regular estão associadas com redução da atividade do eixo HPA. O efeito deletério dos glicocorticóides suprimindo hipotálomo-pituitária pode ser detectado também ao nível adrenal (30). A redução na secreção de ACTH pode resultar no comprometimento ou retardo do desenvolvimento desta glândula.…”

Section: Resultsunclassified

Influência do treinamento físico sobre parâmetros do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal de ratos administrados com dexametasona

Pauli¹,

Leme²,

Crespilho³

et al. 2005

RPCD

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RESUMOO objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos do exercí-cio físico agudo e crônico sobre o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal de ratos administrados com dexametasona. Ratos Wistar jovens foram divididos em quatro grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), dexametasona sedentário (DxS) e dexametasona treinado (DxT). O protocolo de treinamento consistiu de natação 1 hora/dia, 5 dias/semana, durante 10 semanas, suportando uma sobrecarga relativa a 5% do seu peso corporal. A dexametasona foi administrada 5 dias/semana (2µg/dia diluída em 150µl de NaCl -0,9%). Antes do sacrifício os ratos receberam insulina subcutânea para o cál-culo da remoção máxima de glicose. No final do período experimental amostras de sangue foram obtidas para determinação da glicose e hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) séricos. Amostras do músculo gastrocnêmio, da glândula adrenal e tecido adiposo epididimal foram utilizadas para determinação do peso, teor de glicogênio e ácido ascórbico, respectivamente. Nossos resultados indicam que a exposição crônica a dexametasona está associada com diminuição da sensitividade à insulina. O tratamento com dexametasona diminuiu a secreção de ACTH em resposta ao exercício agudo, mostrando diferença no funcionamento do eixo CRH-ACTH-adrenal entre os grupos estudados. Em conclusão, o exercício pode preponderar sobre o feedback negativo da dexametasona na ativação do eixo hipotála-mo-pituitária-adrenal.Palavras-chave: treinamento físico, dexametasona, resistência à insulina, eixo hipotálamo-pituitária-adrenal. ABSTRACT Influence of physical training on hypothalamo-pituitary-adrenal axis parameters of rates administered with dexametasone The aim of present study was to investigate the influence of acute and chronic physical exercise on the hypothalamo-pituitary-adrenal axis in Wistar rats administered with dexamethasone. Young Wistar rats were divided into four groups: sedentary control (CS), sedentary dexamethasone (DxS), trained control (CT) and trained dexamethasone (DxT

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Section: Resultsunclassified

Influência do treinamento físico sobre parâmetros do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal de ratos administrados com dexametasona

Pauli¹,

Leme²,

Crespilho³

et al. 2005

RPCD

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“…For instance, alloxan- and streptozotocin-induced treatments have revealed irreversible lesions in pancreatic beta cells, thereby promoting failed production of insulin and diabetic status ( 4 , 20 ). In many experimental studies ( 15 - 20 , 25 , 26 ), acute and chronic adaptations to physical exercise have been demonstrated. However, few studies have been designed to specifically compare the protective effects of physical exercise and metformin on acute hyperglycemia induced by dexamethasone.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Effects of exercise and metformin on the prevention of glucose intolerance: a comparative study

Molena-Fernandes

Bersani-Amado

Ferraro

et al. 2015

Braz J Med Biol Res

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We aimed to evaluate the effects of aerobic exercise training (4 days) and metformin exposure on acute glucose intolerance after dexamethasone treatment in rats. Forty-two adult male Wistar rats (8 weeks old) were divided randomly into four groups: sedentary control (SCT), sedentary dexamethasone-treated (SDX), training dexamethasone-treated (DPE), and dexamethasone and metformin treated group (DMT). Glucose tolerance tests and in situ liver perfusion were undertaken on fasting rats to obtain glucose profiles. The DPE group displayed a significant decrease in glucose values compared with the SDX group. Average glucose levels in the DPE group did not differ from those of the DMT group, so we suggest that exercise training corrects dexamethasone-induced glucose intolerance and improves glucose profiles in a similar manner to that observed with metformin. These data suggest that exercise may prevent the development of glucose intolerance induced by dexamethasone in rats to a similar magnitude to that observed after metformin treatment.

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“…A dexametasona é a forma sintética do hormônio cortisol, sendo utilizada no tratamento de displasia pulmonar e em doenças de origem inflamatória, como rinite alérgica, e o seu princípio ativo/eficácia está na ação anti-inflamatória 22,23,24 . Entretanto, não foram encontrados na literatura, trabalhos referentes ao uso da dexametasona injetável no tratamento do enfisema pulmonar.…”

Section: Discussionunclassified

Laserterapia associada ao corticoide no tratamento de inflamação pulmonar em ratos

2012

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Introdução: DPOC é uma enfermidade respiratória caracterizada por obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. Objetivos: Verificar o efeito do LBP associado ao corticoide no tratamento do enfisema pulmonar induzido em ratos. Método: Foram divididos 20 ratos em cinco grupos de quatro animais (G1, controle; G2, papaína; G3, papaína + corticoide; G4, papaína + laser; G5, papaína + laser + corticoide). Instilou-se papaína intratraqueal nos grupos G2 ao G5 e aguardaram-se dez dias para gerar inflamação, posteriormente trataram-se os animais por dez dias com LBP AsGa 830nm e corticoide. Para análise dos resultados, realizou-se histopatologia. Resultados: O grupo tratado com corticoide (G4) não teve melhora da inflamação. Já o tratado com corticoide associado ao uso do LBP (G5) obteve melhora significativa da inflamação, de enfisema grave para leve. Conclusão: A indução do enfisema pulmonar com papaína pôde ser comprovada, e o LBP associado ao corticoide atenuou a inflamação.

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Supressão Hipotálamo-Hipófise-Adrenal e Risco de Insuficiência Adrenal Secundária Devido ao Uso de Dexametasona Nasal

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Laserterapia associada ao corticoide no tratamento de inflamação pulmonar em ratos

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