“…Outros estudos (Fredsoe, 1978;Crosato e Mosselman, 2009;Petrovszki et al, 2012) relacionam esta mudança à declividade, velocidade, largura e profundidade dos canais. Parte do padrão de drenagem do sistema fluvial Solimões-Amazonas está condicionada a lineamentos tectônicos e falhas, com direções preferenciais N-S, E-W, ENE-WSW, NE-SW e NW-SE, descritos em diversos estudos (Sternberg, 1950;Franzinelli e Latrubesse, 1993;Costa et al, 1996;Bemerguy, 1997;Franzinelli e Igreja, 1990;Igreja et al, 1990;Igreja, 1999;Gonzaga et al, 2000;Latrubesse e Franzinelli, 2002;Riccomini et al, 2012;Silva et al, 2007;Ibanez et al, 2014, entre outros). Este sistema fluvial, na confluência com o rio Purus, apresenta uma tendência NE-SW que se estende por cerca de 75 km, mudando abruptamente para a direção E-W, e posteriormente para ENE-WSW, na confluência com o rio Manacapuru, onde se estende por cerca de 40 km, passando novamente para a direção NE-SW até a confluência com o rio Negro, em Manaus (Igreja et al, 1990;Franzinelli e Latrubesse, 1993;Latrubesse e Franzinelli, 2002) (Figura 2).…”