Autoridade, poder e violência: um estudo sobre humanização em saúde

Abstract

Este artigo é resultado da dissertação “Saúde Coletiva e Filosofia: contribuições de Hannah Arendt para o debate de humanização” que objetivou a análise do conceito de humanização na produção do campo da Saúde Coletiva. A metodologia foi de vertente qualitativa, sendo o empírico constituído de documentos oficiais do Ministério da Saúde e de artigos selecionados do campo da Saúde Coletiva. Analisou-se como se utiliza o termo humanização, buscando compreender como o entendem e constroem uma conceituação. O quadro referencial foi composto pela bibliografia que examina o contexto histórico das transformações sociais pelas quais passou o trabalho em saúde na Modernidade até a configuração mais atual, além das reflexões em torno dos conceitos de violência e poder desenvolvidas por Hannah Arendt. Reconheceram-se distinções conceituais necessárias na configuração do poder médico nos serviços de saúde, propiciando novas aproximações do tema humanização.

Humanización de la atención en salud: análisis del concepto

“…Ángela María Henao-Castaño, Oscar Javier Vergara-Escobar, Olga Janeth Gómez-Ramírez el actuar profesional y disciplinar, tal como lo menciona Azeredo quien convoca a visibilizar la atención humanizada desde la política pública, basada en el respeto y la lucha por los derechos de los pacientes, previniendo la violencia en la atención en salud de los humanos (48).…”

O enfermeiro frente a atenção à saúde de mulheres vítimas de violência sexual: uma revisão integrativa

“…Os questionamentos surgem do incômodo instigado naqueles que sentem dificuldade sobre discussões no que diz respeito a humanização em saúde com um olhar atento: a população brasileira transpassa por situações de violência quando busca por serviços de saúde. A violência presente internamente nos serviços tornou-se algo tão recorrente que a humanização da saúde surge como reivindicação social para respeitar os direitos da população e como política pública que visa atuar nessa violência (Azeredo & Schraiber, 2021).…”

Perceptions of educators to the papanicolau interlated to body issues / Percepções de educadoras ao Papanicolau entrelaçadas às questões de corpo

“…It emphasizes the importance of individualized treatment, based on empathy and trust, in order to value the subjects involved in this process mediated by ethics and respect. 17 The reception centered on qualified listening provides an opportunity to break preconceived ideas about the exam by means of a service that is not restricted to the technical procedure. 18 However, according to the statements, the lack of humanization permeates the health institutions they seek.…”