2020
DOI: 10.1590/interface.190381
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A violência homofóbica no Rio de Janeiro a partir do jornalismo digital

Abstract: A cobertura jornalística sobre homofobia vem crescendo nos últimos anos, consequência da maior reivindicação do movimento LGBT, na busca por visibilidade às diversas violações sofridas. Contudo, a produção discursiva sobre homofobia na mídia possui diversos sentidos e disputas, afetados pela compreensão da sociedade frente às sexualidades e aos gêneros dissidentes da norma. Somado a isso, a internet configura-se na atualidade como outra maneira de informar o conteúdo do jornalismo, causando uma sinergia deste … Show more

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“…Esses dados revelam apenas os casos de agressões que foram atendidos nos serviços de saúde. Silva et al (2020) correlacionaram as características dos homicídios praticados contra a população LGBT+ e os locais nos quais ocorrem, e apontam que a cada ano o número de homicídios tem crescido no país. Os homossexuais masculinos e os transgêneros são os mais acometidos, as vítimas tendem a ser de cor branca ou parda e ter entre 20 e 49 anos.…”
Section: Resultsunclassified
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“…Esses dados revelam apenas os casos de agressões que foram atendidos nos serviços de saúde. Silva et al (2020) correlacionaram as características dos homicídios praticados contra a população LGBT+ e os locais nos quais ocorrem, e apontam que a cada ano o número de homicídios tem crescido no país. Os homossexuais masculinos e os transgêneros são os mais acometidos, as vítimas tendem a ser de cor branca ou parda e ter entre 20 e 49 anos.…”
Section: Resultsunclassified
“…Os estudos de Parente, Moreira e Albuquerque (2018) e Pinto et al (2020) indicaram que a maioria das vítimas de violências eram negros ou pardos. Silva et al (2020), por outro lado, constatou que maior parte era branca ou parda, e no de Ferreira, Pinto e Veras (2018) era branca. Porém, outros estudos também confirmam a predominância de agressões contra negros e pardos, como o estudo realizado com pessoas travestis e transexuais em Cajazeiras, Paraíba (SILVA et al, 2016), em que 93,75% das vítimas de violência eram minorias raciais, e o realizado em São Paulo com trans negras, em que 31,7% já vivenciaram violência racial (MENEZES, 2018).…”
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“…Em casos de violência no próprio lar sugerem ações silenciosas e cotidianas, seja da homofobia, lesbofobia, bifobia ou da transfobia, podendo ser uma forma de controle familiar à orientação sexual, "afetações" e pelo julgamento do outro como inferior (14) . As agressões ocorreram em espaços de uso comum e são desencadeadas por demonstrações públicas de brandura e/ou expressão de identidade de gênero que entram em desacordo com a do sexo biológico (22) .…”
Section: Discussionunclassified