2020
DOI: 10.1590/interface.190180
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Devir Margarida: narrativas de si em experienciafetos

Abstract: Neste ensaio rizomático, evocamos cenas, imagens e afetos acionados com a participação das mulheres trabalhadoras rurais da V Marcha das Margaridas. A experiência e a narração articulam ferramentas potentes na transmissão de histórias em sua singularidade, diferença e multiplicidade. A escrita demarca um registro possível, uma abertura para estar junto na produção de uma escuta implicada e sensível dos efeitos da experiência de um “devir Margarida”. O caminho percorrido irrompe entre fragmentos, recortes desco… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0

Year Published

2021
2021
2023
2023

Publication Types

Select...
1
1

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(1 citation statement)
references
References 1 publication
0
0
0
Order By: Relevance
“…Para as mulheres que se inserem ativamente nos movimentos sociais, sua participação tem permitido propor novas práticas de caráter mais ativo e autônomo (Lindôso & Bezerra, 2021;Masson & Bastien, 2021;Quirino & Guimarães, 2017). Os movimentos sociais agroecologistas têm viabilizado para elas a possibilidade de desempenhar papéis de destaque na vida pública, o que tem favorecido a implementação de ações em prol da equidade de gênero, a defesa dos direitos das mulheres e do bem-estar em suas comunidades (Lindôso & Bezerra, 2021;Maciazeki-Gomes et al, 2016b;Maciazeki-Gomes & Herrera, 2020;Marques & Quaresma da Silva, 2018;Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra -MST, 2020;Silva et al, 2019). Porém, a inserção das mulheres rurais nos movimentos sociais e a liderança exercida por elas, acabam sendo processos difíceis, na medida em que sua participação no espaço público pode ser alvo de críticas, enquanto desafia o ideal de mulher submissa e dedicada ao cuidado do lar (Pizzinato et al, 2016b;Silva et al, 2019).…”
Section: Introductionunclassified
“…Para as mulheres que se inserem ativamente nos movimentos sociais, sua participação tem permitido propor novas práticas de caráter mais ativo e autônomo (Lindôso & Bezerra, 2021;Masson & Bastien, 2021;Quirino & Guimarães, 2017). Os movimentos sociais agroecologistas têm viabilizado para elas a possibilidade de desempenhar papéis de destaque na vida pública, o que tem favorecido a implementação de ações em prol da equidade de gênero, a defesa dos direitos das mulheres e do bem-estar em suas comunidades (Lindôso & Bezerra, 2021;Maciazeki-Gomes et al, 2016b;Maciazeki-Gomes & Herrera, 2020;Marques & Quaresma da Silva, 2018;Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra -MST, 2020;Silva et al, 2019). Porém, a inserção das mulheres rurais nos movimentos sociais e a liderança exercida por elas, acabam sendo processos difíceis, na medida em que sua participação no espaço público pode ser alvo de críticas, enquanto desafia o ideal de mulher submissa e dedicada ao cuidado do lar (Pizzinato et al, 2016b;Silva et al, 2019).…”
Section: Introductionunclassified