“…Assim, a reflexão sobre equidade pode ser entendida como uma forma de justiça corretiva, que objetiva, por meio de insumos e processos acompanhados, uma distribuição equilibrada dos conhecimentos adquiridos entre os diferentes grupos de alunos (Crahay, 2000), tendo como objetivo diminuir as distâncias que estejam relacionadas com a origem social, condições econômicas e diferenças culturais (Soares & Delgado, 2016), entendendo que a meritocracia praticada na sociedade contemporânea não é perfeitamente adequada, pois o esforço dos indivíduos não é compensado, tornando o acesso aos recursos uma corrida desigual (Ribeiro, 2014). No Brasil, os estudos sobre equidade educacional têm sido respaldados a partir dos resultados das avaliações de larga escala e dos censos educacionais, organizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que além de fornecer índices compostos pela aprendizagem e fluxo dos alunos, também oferecem informações socioeconômicas e demográficas, trazendo maiores possibilidades de compreender a realidade educacional e estabelecer parâmetros para pensar a equidade educacional, que, exige o acompanhamento de insumos, processos e resultados educacionais (Gomes & Marques, 2021).…”