2021
DOI: 10.1590/2526-8910.ctoao2178
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

“O capitão do mato não conta a história como ela foi” – reflexões sobre terapia ocupacional e cultura a partir da trajetória dos Ternos de Congada

Abstract: Resumo Introdução A terapia ocupacional, sob uma perspectiva crítica decolonial, problematiza suas ações na articulação entre justiça social e direitos humanos visando à democratização do acesso à produção cultural e valorização dos saberes, conhecimentos e práticas de grupos sociais historicamente excluídos. Propôs-se acompanhar a congada, uma manifestação artístico-cultural afro-brasileira presente na região Sudeste. Objetivo Refletir sobre a atuação da terapia ocupacional no campo da cultura com base na d… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
2
0
2

Year Published

2022
2022
2022
2022

Publication Types

Select...
4

Relationship

2
2

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(4 citation statements)
references
References 10 publications
0
2
0
2
Order By: Relevance
“…A retomada histórica sobre a terapia ocupacional e o reposicionamento do saber históricosocial-racial produzido em diáspora, ajuda-nos a sustentar a proposição do conceito de interseccionalidade como ferramenta de análise, na forma de exercício crítico de reflexão. Souza et al (2021) consideram que uma perspectiva crítica decolonial em terapia ocupacional deve problematizar sua práxis, visar a democratização do acesso aos direitos humanos e valorizar os saberes e práticas das pessoas e grupos historicamente marginalizados, a partir de saberes de matriz africana e/ou afro-brasileira e dos povos originários e reconhecê-los como saberes válidos para a terapia ocupacional, oferecendo centralidade às narrativas subalternas.…”
Section: Interseccionalidade E Terapia Ocupacionalunclassified
“…A retomada histórica sobre a terapia ocupacional e o reposicionamento do saber históricosocial-racial produzido em diáspora, ajuda-nos a sustentar a proposição do conceito de interseccionalidade como ferramenta de análise, na forma de exercício crítico de reflexão. Souza et al (2021) consideram que uma perspectiva crítica decolonial em terapia ocupacional deve problematizar sua práxis, visar a democratização do acesso aos direitos humanos e valorizar os saberes e práticas das pessoas e grupos historicamente marginalizados, a partir de saberes de matriz africana e/ou afro-brasileira e dos povos originários e reconhecê-los como saberes válidos para a terapia ocupacional, oferecendo centralidade às narrativas subalternas.…”
Section: Interseccionalidade E Terapia Ocupacionalunclassified
“…The historical resumption of occupational therapy and the repositioning of sociohistorical and racial knowledge produced in the diaspora assists us in supporting the proposition of the concept of intersectionality as an analysis tool, in the form of a critical exercise of reflection. Souza et al (2021) consider that a critical decolonial perspective in occupational therapy should problematize its praxis, aim at democratizing access to human rights, and value the knowledge and practices of historically marginalized individuals and groups, based on knowledge of African and/or Afro-Brazilian origin and of native peoples, and should recognize them as valid knowledge for occupational therapy, offering centrality to subordinate narratives.…”
Section: Intersectionality and Occupational Therapymentioning
confidence: 99%
“…Over time, Eurocentric power has become widespread in the production of the colonial imaginary that is daily reproduced in social, institutional, and structural relationships and the very cognitive perspective of the world. Recent productions in the area reveal that, when working with populations that live, in their living conditions, the effects of inequality as a social and historical consequence of colonization, occupational therapy must encompass coloniality as an important analytical category in the problematization of its practice and the production of their know-how (Souza et al, 2021).…”
Section: Human Rights Interculturality Identity and Social Justicementioning
confidence: 99%