As queimaduras acompanham os homens desde os primórdios e, devido ao crescimento populacional, acidentes desse tipo vêm se tornando mais comuns. Segundo a OMS, as queimaduras se apresentam como o quarto trauma mais comum, sendo que 7,1 milhões de pessoas são acometidas por ano, onde 180 mil destas morrem. Diversas são as soluções utilizadas ao longo dos anos para as queimaduras, dentre elas, a pele de tilápia. Portanto, este estudo visa coletar dados e evidências acerca do uso da pele de tilápia, avaliando o tempo de cicatrização, custos, reações adversas e eficácia do tratamento. Foram coletados artigos nas bases de dados MEDLINE, LILACS e Cochrane, com os descritores “Burns”, "Oreochromis niloticus" e “treatment”, durante o mês de agosto de 2021. Posteriormente, foi realizada análise criteriosa do material selecionado a fim de reunir as informações mais relevantes concernentes ao tema proposto. Foram incluídos na revisão 9 artigos dos 25 encontrados com a busca, os objetivos e resultados principais encontrados nos artigos foram resumidos em um quadro. Pode-se concluir com esta revisão que há destaque de inúmeras vantagens de se utilizar a pele de tilápia e como ela apresenta amplo potencial de diminuir o sofrimento do paciente durante o tratamento.