2018
DOI: 10.1590/2316-82422018v3902cz
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Sentenças, rupturas, contradições. Provocações e problemas de interpretação a partir das relações e das perspectivas narrativas no Assim falava Zaratustra de Nietzsche

Abstract: Resumo As interpretações tradicionais de Assim falava Zaratustra tendem a menosprezar as implicações de sua forma literária. Este artigo realiza uma leitura atenta de passagens do livro que indicam que o aspecto literário e ficcional do texto de Nietzsche não pode ser desconsiderado, se se quiser alcançar uma compreensão mais aprofundada da obra e do estatuto de seus conceitos.

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“…Um debate muito bem desenvolvido por Zittel (2018) 3) Para Nietzsche, arte e vida só podem ser ligadas em um ponto que em geral remove todas as bases da ética da arte de viver. Este ponto é tecido pelos complexos fios da psicologia e produz uma espécie de autoestilo desdobrado em várias modelagens estéticas que, fixas temporariamente, sempre apontam novas éticas.…”
Section: Nietzsche E a Dimensão éTicaunclassified
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“…Um debate muito bem desenvolvido por Zittel (2018) 3) Para Nietzsche, arte e vida só podem ser ligadas em um ponto que em geral remove todas as bases da ética da arte de viver. Este ponto é tecido pelos complexos fios da psicologia e produz uma espécie de autoestilo desdobrado em várias modelagens estéticas que, fixas temporariamente, sempre apontam novas éticas.…”
Section: Nietzsche E a Dimensão éTicaunclassified
“…O status transitório e ocasional das unidades constituídas (nas quais também está contida a ideia de um -eu‖ e de uma consciência) limita drasticamente algo como a autoconfiança e o autoconhecimento. Na sequência,Zittel (2018) compara a consciência com um governante que não tem conhecimento dos processos individuais em seu reino e nem tem uma previsão de qual atitude ganhará destaque considerando determinadas contingências. Todo pensamento, todo sentimento, toda vontade, não nasce de um instinto definido, mas é um estado geral, uma superfície inteira de toda a consciência e resulta da determinação momentânea do poder de todos os instintos que nos constituem, ou seja, do momento que nos impulsiona.…”
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