2019
DOI: 10.1590/2316-4018573
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Alterocupar-se: obliquação e transicionalidade na experiência literária

Abstract: Resumo O artigo busca desenvolver a noção de obliquação e entender por que a experiência literária parece ser o seu lugar privilegiado, por meio de um movimento duplo, mas conjugado. Em primeiro lugar, trata-se de pensar, através de uma leitura transversal da teoria da enunciação, a obliquação como condição fundamental da reflexividade - que seria, para fazer uso de um jogo de palavras, um reflexo à obliquação. Assim, se em seu curso sobre A hermenêutica do sujeito, Foucault se propunha realizar “uma analítica… Show more

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“…O movimento, assim, não é apenas um contraste entre o eu e o outro, ou uma transformação do eu no outro, mas o da (re)constitutição do eu como outro do outro. Aqui, não faremos o movimento de retorno, o que já esboçamos, de algum modo, em outro lugar(NODARI, 2019). Ali, procurei…”
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“…O movimento, assim, não é apenas um contraste entre o eu e o outro, ou uma transformação do eu no outro, mas o da (re)constitutição do eu como outro do outro. Aqui, não faremos o movimento de retorno, o que já esboçamos, de algum modo, em outro lugar(NODARI, 2019). Ali, procurei…”
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“…No texto que citei páginas atrás, aquele que nos levou até Alejandra Pizarnik, Guilherme Gontijo Flores apontava a direção; citava as ideias de Alexandre Nodari (2019) quando ainda era inédito o ensaio onde o autor as desenvolve melhor. De início, me contentei com a leitura conduzida por Flores (2019, p.14): a alterocupação, "na experiência literária", traduziria aquela "ocupação recíproca entre leitor e obra, uma vez que, ao ler, o sujeito se percebe enunciando um 'eu' sempre outro que o invade e assim vive a alteridade da linguagem de forma radical".…”
Section: ***unclassified