2018
DOI: 10.1590/2238-38752017v814
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Órbitas Sincrônicas: Sociólogos E Intelectuais Negros Em São Paulo, Anos 1950-1970

Abstract: Resumo Procuro discutir a aproximação entre uma geração de sociólogos paulistanos, pesquisadores das relações raciais no Brasil, entre os anos 1950 e 1970, com ativistas e intelectuais negros de São Paulo. O foco se dá nas aproximações entre Florestan Fernandes e a Associação Cultural do Negro, permitindo retroceder e avançar no tempo, vislumbrando-se outras figuras igualmente importantes como Roger Bastide, Virgínia Leone Bicudo, Octavio Ianni, Eduardo de Oliveira e Oliveira. A hipótese é de que há uma aproxi… Show more

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“…A separação é feita pelos analistas, a posteriori. Na verdade há em São Paulo a criação de diversas redes e ligações dentro do movimento associativo negro paulistano, uma vez que as personagens estão interligadas e presentes em várias associações, agremiações carnavalescas, esportivas, jornais e movimentos políticos, simultaneamente ou em diferentes períodos (SILVA, 2018).…”
Section: Sumáriounclassified
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“…A separação é feita pelos analistas, a posteriori. Na verdade há em São Paulo a criação de diversas redes e ligações dentro do movimento associativo negro paulistano, uma vez que as personagens estão interligadas e presentes em várias associações, agremiações carnavalescas, esportivas, jornais e movimentos políticos, simultaneamente ou em diferentes períodos (SILVA, 2018).…”
Section: Sumáriounclassified
“…Muitas escolas e cordões surgem em diversos pontos da cidade: na zona leste, os cordões Ases da Garoa, Desprezados da Penha e Caipiras de Guaiaúna, no bairro da Penha. Como escola destaca-se a pioneira Nenê de Vila Matilde, em 1949; a Unidos de Vila de Santa Isabel, em 1952, rebatizada em 1964 de Acadêmicos do Tatuapé; e em 1954, a Falcão do Morro Itaquerense e a Primeira de Santo Estevão.2.4 A sociabilidade negra na zona leste da Cidade (Penha e Vila Matilde)Na zona leste, os principais redutos negros históricos eram a Penha, local onde foi erguida a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e fundada a E na São Paulo que viveu um constante processo de aburguesamento e expulsão de sua população pobre cada vez mais para as bordas e franjas urbanas os negros rumavam em direção aos bairros mais distantes, como a Penha e Vila Matilde(SILVA, 2018). Segundo a historiadora Maria Odila daSilva Leite Dias (1995), Capoeiras, batucadas e os movimentos do caipira dos arredores de São Paulo permeavam-se pela cultura africana, e assim, bem distantes ficavam dos cânones aburguesados dos bulevares e das casas de sobrados sem rótulas, que a cada dia infestavam as ruas centrais da cidade de São Paulo.…”
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