2012
DOI: 10.1590/2238-38752012v233
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Com, Contra E Para Além De Charles Tilly: Mudanças Teóricas No Estudo Das Ações Coletivas E Dos Movimentos Sociais

Abstract: Resumo: Apesar de sua prolífica obra e importantes contribuições para as ciências sociais, em particular para a sociologia e a história, e da recente reativação do debate sobre os movimentos sociais no Brasil, o diálogo sistemático com o autor Charles Tilly ainda é tênue no país. Este artigo oferece uma discussão crítica do seu legado no estudo das ações coletivas, de forma geral, e dos movimentos sociais, de maneira mais específica, a partir de uma tripla direção: primeiro, "com Tilly", resgatando suas contri… Show more

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“…No exercício do poder coletivo como contestação social, uma variedade ampla de agentes sociais opera ações, rotinas e performances políticas estratégias de desenvolvimento industrial e dinâmicas territoriais de contestação social sociologia&antropologia | rio de janeiro, v.03.05: 175 -200, junho, 2013 confrontacionais (Tilly & Tarrow, 2007: 16), que vão desde a greve operária (Ramalho & Carneiro, 2013) até a ocupação e (re)tomada de espaços e bens disputados, mesmo que demonstrativa e temporariamente (Beynon, 1999: 16-17). Na abordagem defendida, originalmente proposta por Charles Tilly (1979;1978), os repertórios de ação coletiva, dos quais essas ações, rotinas e performances se nutrem, são propriedades relacionais, ou seja, relativas a situações interativas de confronto político (Alonso, 2012;Bringel, 2012). De outro modo, repertórios de ação coletiva não são atribuídos a agentes -ainda que coletivos -mas, fundamentalmente, a estruturas de confronto político.…”
Section: Estratégias Corporativas Territórios E Contestação Socialunclassified
“…No exercício do poder coletivo como contestação social, uma variedade ampla de agentes sociais opera ações, rotinas e performances políticas estratégias de desenvolvimento industrial e dinâmicas territoriais de contestação social sociologia&antropologia | rio de janeiro, v.03.05: 175 -200, junho, 2013 confrontacionais (Tilly & Tarrow, 2007: 16), que vão desde a greve operária (Ramalho & Carneiro, 2013) até a ocupação e (re)tomada de espaços e bens disputados, mesmo que demonstrativa e temporariamente (Beynon, 1999: 16-17). Na abordagem defendida, originalmente proposta por Charles Tilly (1979;1978), os repertórios de ação coletiva, dos quais essas ações, rotinas e performances se nutrem, são propriedades relacionais, ou seja, relativas a situações interativas de confronto político (Alonso, 2012;Bringel, 2012). De outro modo, repertórios de ação coletiva não são atribuídos a agentes -ainda que coletivos -mas, fundamentalmente, a estruturas de confronto político.…”
Section: Estratégias Corporativas Territórios E Contestação Socialunclassified
“…Alguns aportes específicos da literatura voltada para os movimentos sociais são pertinentes para a abordagem das Muitas. Na linha da teoria do processo político, o conceito de estruturas de oportunidades po-líticas, a partir de Tilly (1978), constitui um parâmetro político para pensar as brechas ou contextos favoráveis para a mobilização (Bringel, 2012). Também nessa linha tem sido problematizado o fenômeno da institucionalização dos movimentos sociais, tendo Tarrow (2009) como uma das referências.…”
Section: "Muitas": Movimento Social Ou "Movimentação"?unclassified
“…O conceito de repertório foi primeiramente empregado por Charles Tilly em 1977 para descrever formas de ação coletiva (Bringel, 2012). De acordo com Tilly, "a palavra repertório identifica um conjunto limitado de rotinas que é aprendido, compartilhado e traduzido em ações por meio de um processo relativamente deliberado de escolhas (Tilly 1993, p. 264, tradução minha)".…”
Section: Definindo Conceitos Fundamentaisunclassified