Desafia-se aqui a refletir como a audiodescrição, enquanto recurso de acessibilidade cultural, contribui para a potência da experiência estética de performances por pessoas com deficiência visual e públicos afins. Busca-se compreender de que forma a aplicação de uma audiodescrição com uma verve mais poética pode ser decisiva para a fruição, propiciando, assim, um maior envolvimento com a poética da obra artística. Analisam-se desse modo alguns pressupostos teóricos convergentes com tal panorama que discorrem acerca de tal perspectiva e asseguram, desse modo, a premissa da acessibilidade cultural no contexto das artes da cena.