Neste texto,tomamos como cenário uma dissertação de mestrado intitulada “O que só você vê na escola? Encontros, alunxs, cenas, e...”. Nesta dissertação, duas escolas: a escola rural quilombola Zumbi dos Palmares (Jaraguari-MS) e a escola urbana Padre José Valentim (Campo Grande-MS). A partir desse cenário, e também para a produção desse texto,colocamos em marcha um exercício de produzir com as e os estudantes dessas duas escolas, apostando na força inventivaimagética e fílmica, criando algumas atividades-dispositivos que possibilitaram a invenção de lugares-escolas. Ainda sobre o cenário, também foi proposto para essas e esses estudantes que trocassem suas produções, para que pudessem conhecer os lugares-escolas uns dos outros. Esse exercício de produção com, que fora feito na dissertação, mas permeia este texto, foi feito na direção de pensares-saberes-fazeres decoloniais, que nos ajudaram a estar com essas e esses estudantes para além de uma lógica branca, cristã, masculina, eurocêntrica, etc.;e nos permitempensar em algumas possibilidades, como essa escrita. Com isso, trazemos aqui algumas linhas coloniais que habitam e abrigam escolas, que dão cores, cheiros e sons, que excluem, que potencializam, e que foram produzidas como contornos-convites de invenções outras, em escolas outras, em pesquisas em educações matemáticas outras.