2022
DOI: 10.1590/2237-101x02304901
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Manolo Garcia Florentino: as histórias do tráfico atlântico de cativos e da escravidão como nexos inevitáveis para compreender o Brasil e a África

Abstract: RESUMO Em homenagem a Manolo Garcia Florentino, o artigo analisa sucintamente sua obra historiográfica com foco nos temas do tráfico atlântico de cativos e da escravidão no Brasil e na África. Salienta-se que suas abordagens sobre estes assuntos comportam valores heurísticos em si mesmos ao mesmo tempo em que lhe deram base para interpretar o Brasil de ontem e de hoje. O homenageado integra uma geração que assistiu ao ensaísmo dar a vez à consolidação do profissionalismo historiográfico, o que foi decisivo par… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2023
2023
2023
2023

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(1 citation statement)
references
References 4 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…À semelhança da coleção de cerca de 350 censos realizados entre 1773 e meados dos 1800, nos espaços geopolíticos que compreendiam a Angola colonial, não sabemos como esta informação foi exatamente recolhida. Mas esse obstáculo não impediu os estudiosos de desenvolver o subcampo da demografia histórica de Angola antes do final do século XIX (Candido, 2020;Cruz, 2010;Carvalho;Guedes Ferreira, 2014;Corrêa, 2022;2019a;2019b;2017;Curto, 2021;2018;2014;1999;e 1994;Desai, 2019;Gervais, 2001;Silva, 2015;Guedes, 2012Guedes, , 2011Vos, 2013;Thornton, 1980;Vansina, 2005), assim como não tem impedido pesquisadores de recorrer a outros registros de escravizados para melhor compreender as sociedades coloniais angolanas e a instituição da escravidão que as sustentava em meados do século XIX (Silva, 2017;Oliveira, 2021b;Oliveira, s.d.). Faremos o mesmo nas páginas que se seguem, no que diz respeito a Moçâmedes.…”
unclassified
“…À semelhança da coleção de cerca de 350 censos realizados entre 1773 e meados dos 1800, nos espaços geopolíticos que compreendiam a Angola colonial, não sabemos como esta informação foi exatamente recolhida. Mas esse obstáculo não impediu os estudiosos de desenvolver o subcampo da demografia histórica de Angola antes do final do século XIX (Candido, 2020;Cruz, 2010;Carvalho;Guedes Ferreira, 2014;Corrêa, 2022;2019a;2019b;2017;Curto, 2021;2018;2014;1999;e 1994;Desai, 2019;Gervais, 2001;Silva, 2015;Guedes, 2012Guedes, , 2011Vos, 2013;Thornton, 1980;Vansina, 2005), assim como não tem impedido pesquisadores de recorrer a outros registros de escravizados para melhor compreender as sociedades coloniais angolanas e a instituição da escravidão que as sustentava em meados do século XIX (Silva, 2017;Oliveira, 2021b;Oliveira, s.d.). Faremos o mesmo nas páginas que se seguem, no que diz respeito a Moçâmedes.…”
unclassified