Based on baptismal parish records, this paper analyses the relative market share between slave traders in Luanda from 1798 to 1804. In the context of high Atlantic demand for slaves, the baptism of cabeças (term used to refer to adult slaves destined for sale) show that the market was at the same time open and concentrated. Alongside many small-scale merchants, that sold a few slaves at a time, an extremely reduced number of large-scale traders dominated the trade in people. However, this select group of nearly monopolistic traders was heterogeneous, since it was composed of different kinds of people, including vessel captains, members of the Luanda elite and men from other parts of the Portuguese monarchy (Brazil and Portugal). The conclusion reached is that the intense participation of different social groups in the business meant that the market for captives had wide political, moral and social support.
Analizando las capitanías/provincias de Río de Janeiro y São Paulo entre los siglos XVII y XIX, el artículo trata básicamente las concepciones de trabajo en el pasado de Brasil, destacando diferentes enfoques al tema. También intenta matizar la idea de que el defecto mecánico estigmatizaba trabajadores principalmente a los forros y a los descendientes de esclavos. Se propone entonces que la movilidad social es intragrupal y que no todos los grupos sociales se basaban sobra la noción aristocrática del defecto mecánico. Además, aun entre los miembros de las elites tal noción presentaba flexibilidad en el tiempo y espacio.
<p>Referente ao Sul-Sudeste escravista do Brasil nas três primeiras décadas do século XIX, o artigo aborda assunto pouco conhecido pela historiografia: literalmente, a cara da escravidão e a cara da liberdade. A construção da face nesta sociedade escravista estava relacionada à infâmia da escravidão e à honra da liberdade, o que levou a diferentes percepções/classificações dos rostos por agentes da Polícia da Corte do Brasil. Protagonistas de suas aparências, homens livres, forros e escravos, de diferentes naturalidades, tiveram seus “retratos falados” descritos conforme suas condições jurídicas, origens e faixas etárias. Eram homens em trânsito que saíam do Rio de Janeiro para vários destinos. A barba era um atributo crucial para atestar honra-liberdade, e sua ausência ou pouco volume caracterizavam faces escravas. Para aferir a hipótese, utilizamos despachos de escravos e passaportes de viajantes emitidos pela Polícia da Corte entre os anos de 1809 a 1833, cruzados a gravuras de viajantes e dicionários de época.</p><p><strong> </strong></p>
RESUMO Em homenagem a Manolo Garcia Florentino, o artigo analisa sucintamente sua obra historiográfica com foco nos temas do tráfico atlântico de cativos e da escravidão no Brasil e na África. Salienta-se que suas abordagens sobre estes assuntos comportam valores heurísticos em si mesmos ao mesmo tempo em que lhe deram base para interpretar o Brasil de ontem e de hoje. O homenageado integra uma geração que assistiu ao ensaísmo dar a vez à consolidação do profissionalismo historiográfico, o que foi decisivo para as inovações e impactos de sua obra. Os ineditismos e os legados intelectuais de Manolo Florentino transformaram Em costas negras em um clássico da historiografia brasileira e internacional. Sobre esta obra e sobre A paz das senzalas discorre-se aqui com mais vagar.
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