Considerando o exercício da oralidade presente em boa parte da produção relativa às letras seiscentistas durante o Brasil colônia, o objetivo deste texto é investigar os fatores que contribuíram para o expressivo uso da voz no interior dessa organização social a partir da poesia atribuída a Gregório de Matos. Com a finalidade de manter um recorte que caiba neste estudo e atendendo a possíveis influências no que diz respeito às artes retórico-poéticas vigentes na sociedade luso-brasileira, esse artigo abordará a utilização das práticas discursivas relacionadas ao período na elaboração da matéria poética aqui tratada.