A desindustrialização na região Sul

Abstract

Resumo Este estudo objetiva analisar a evolução da indústria de transformação no Brasil com ênfase na região Sul no período 2002-2014, de modo que seja possível observar a contribuição sulista no processo de desindustrialização do País. Para isso, serão utilizados como forma de análise os indicadores clássicos da desindustrialização. Com efeito, foi observado que a indústria da região Sul perdeu participação em termos de valor adicionado e de emprego nos indicadores nacionais, porém, a manifestação da desindustrialização pode ser confirmada apenas a partir da composição da estrutura produtiva regional. Nesse sentido, constatou-se a perda de participação da indústria de transformação combinada com a desconcentração da produção/emprego industrial sulista, o que configura um processo de desindustrialização regional progressivo e positivo nessa região.

O mercado de trabalho em Santa Catarina

“…A dinâmica econômica da região Sul sempre foi bastante condicionada pelo contexto nacional e internacional, visto que sua inserção na divisão nacional e internacional do trabalho se deu principalmente através da produção primária (agricultura e pecuária). No começo do século XX, enquanto a economia paulista se desenvolvia como centro dinâmico da economia nacional e ampliava as atividades industriais, a região Sul permanece periférica no contexto nacional, sendo sua indústria complementar a Indústria do Sudeste e baseada em atividades tradicionais (Silva, 2019).…”

Pautas para el análisis geográfico de la vulnerabilidad en espacios desindustrializados

“…Otro grupo de temas, conectados con lo anterior pero más específicos, lo componen el estudio de las estrategias de adaptación de las áreas mineras y de tradición industrial abandonadas sobre la base de su potencial como espacios culturales, con un paisaje singular que se erige en recurso productivo al servicio, fundamentalmente, de un nuevo turismo: de museos mineros e industriales, de itinerarios y rutas por lugares desindustrializados donde las viejas minas y fábricas son los elementos protagonistas. A escala urbana, cobra interés el análisis de los barrios industriales y ferroviarios, escenario de acciones de regeneración y cambio de usos y funciones, pero que no pierden de vista el componente de la herencia o la huella industrial ni el emergente interés por la estética de la desindustrialización, algo que se ha estudiado tanto en Europa como en América Latina (Pardo, 2008;Humbert, Molinero y Valenzuela, 2011;Llussá et al, 2012;Manero y García, 2016;Benito y Diez, 2017;Lorca, 2017;Andrés, 2019;Silva, 2019).…”

“…En el actual contexto de fuerte competencia entre los territorios, de inestabilidad económica y de incertidumbre social derivados de la reciente crisis financiera (Davezies, 2010;Fundicot, 2011;Castells, 2017), hacen su aparición en la literatura metáforas como la vulnerabilidad urbana o territorial (Méndez et al, 2015), que pueden tener un adecuado encaje en la interpretación de los espacios desindustrializados. La vigencia de esta temática para los estudios territoriales puede encontrarse en la proliferación de trabajos tanto desde Europa (Roth, 2008;Pascual y Benito, 2017) como desde América Latina, donde se revisan estos mismos procesos bajo la luz de sus propias ópticas regionales (Echavarría y Villamizar, 2006;Silva, 2019). Los estudios sobre los espacios de la desindustrialización habrían evolucionado desde perspectivas puramente económicas hasta la inclusión de temáticas transversales, vinculadas al patrimonio, el turismo o el papel de los actores locales (Dot y Pallarés-Barberá, 2015;Manero y García, 2016).…”

Da velha oligarquia para uma nova ordem econômica

“…J. A Silva (2019). considera que a desindustrialização da região Sul apresenta uma característica interessante.…”