O sistema de esgotamento sanitário e seus componentes são essenciais para o desenvolvimento da infraestrutura e saneamento e da qualidade de vida da população. As estruturas integradas ao funcionamento desse sistema possuem características próprias inerentes ao meio em que estão inseridas, sendo ambientalmente agressivos. A facilidade no desenvolvimento de patologias, aliada à falta de manutenção provocam diversos danos aos processos operacionais e relacionados ao tratamento de efluentes. Se previstos em projeto e tratados de forma preventiva, os gastos e energia dispendidos com estes problemas podem ser reduzidos do que se foram tratados de forma remediada. Utilizando classificação visual com a análise de registros fotográficos, objetivou-se identificar e classificar as patologias recorrentes em estações elevatórias (EE’s) e de tratamento de esgotos (ETE’s), levando em consideração sua origem (construtiva, funcional, acidental ou natural), intensidade (estética, funcional ou estrutural) e frequência. Constatou-se que a maior parte das patologias foram adquiridas, devido à classe de agressividade do ambiente, apresentando percentuais de 78,48% e 47,83%, trazendo danos estruturais das construções na faixa de 43,90% e 83,33% em ETE’s e EE’s respectivamente. Por meio de fator característico para classificação de relevância, pode-se concluir que as ETE’s são mais suscetíveis à danos de maior gravidade, atingindo com maior intensidade o sistema, em comparação às EE’s.