2013
DOI: 10.1590/2236-9996.2013-3001
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Mobilidade urbana: os desafios do futuro

Abstract: As décadas que se seguiram à Segunda Guerra Mundial foram dominadas pelo domínio do automóvel na mobilidade urbana, tanto no que se refere à sua crescente importância na repartição modal, como na definição das políticas públicas e estratégias de acessibilidade. Com a primeira crise dos preços do petróleo, nos anos 1970, e a posterior consciência ambiental dos impactos negativos atribuídos ao setor dos transportes, começaram a desenhar-se outros tipos de políticas, mais orientadas pelos conceitos de intermodali… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
4
1

Citation Types

0
1
0
7

Year Published

2017
2017
2022
2022

Publication Types

Select...
6
1

Relationship

0
7

Authors

Journals

citations
Cited by 8 publications
(8 citation statements)
references
References 2 publications
0
1
0
7
Order By: Relevance
“…Entretanto, a realidade diverge da política estabelecida. Ao analisar a indústria do automóvel nos países emergentes e em desenvolvimento, Silva (2013) avaliou que o veículo automotor (e toda a economia entorno dele) continua a ser visto como um forte indício do crescimento econômico e de acesso à mobilidade, consistindo em um dos mais importantes impulsos da nova industrialização.…”
Section: Resultsunclassified
“…Entretanto, a realidade diverge da política estabelecida. Ao analisar a indústria do automóvel nos países emergentes e em desenvolvimento, Silva (2013) avaliou que o veículo automotor (e toda a economia entorno dele) continua a ser visto como um forte indício do crescimento econômico e de acesso à mobilidade, consistindo em um dos mais importantes impulsos da nova industrialização.…”
Section: Resultsunclassified
“…Há alguns anos, os problemas de mobilidade são mais frequentes no debate público. As evidências atestam condições preocupantes, como o alto índice de congestionamentos, perdas de produtividade por problemas de deslocamento, assim como a baixa qualidade de vida dos cidadãos por precisarem enfrentar horas no trânsito (Silva, 2013). As cidades brasileiras, de maneira geral, se mostram saturadas de automóveis e começam, lentamente, a tentar rever o processo e as políticas de mobilidade urbana.…”
Section: Introductionunclassified
“…No entanto, países emergentes, tal como o Brasil, sofrem atualmente as consequências de um modelo rodoviarista, que favorece o uso do transporte individual motorizado em detrimento de outros modos de locomoção. O cenário de "crise de mobilidade" torna-se cada vez mais evidente com o aumento dessa frota motorizada, acarretando índices alarmantes de emissões de gases poluentes, altas taxas de ocupação do espaço e o custo intrínseco de infraestrutura, mortes e lesões ocasionadas no trânsito, além de vários outros problemas que acometem a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente (Silva, 2013). Observa-se que, nas políticas de transportes, ao longo de várias décadas, houve poucas medidas a favor da equidade de acesso à cidade, com consequências que vão muito além da questão do ir e vir das pessoas (Vasconcellos, 2014).…”
Section: Introductionunclassified