2020
DOI: 10.1590/2179-8966/2019/44821
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Vozes de uma dor sem nome: necropolítica e maternidade no Brasil

Abstract: Cabô, vinte anos de idade Quase vinte e um Pai de um, quase dois E depois das 20horas Menino, volte pra casa! Cabô Ô Neide, cadê menino? Cabô, quinze anos de idade Incompletos seis Eram só 6 horas da tarde Cabô, cadê menino? Quem vai pagar a conta? Quem vai contar os corpos? Quem vai catar os cacos dos corações? Quem vai apagar as recordações? Quem vai secar cada gota De suor e sangue Cada gota de suor e sangue Cabô (Luedji Luna

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“…-o direito à maternidade. Não é preciso irmos muito longe para ver o quanto esta questão ainda se faz presente em nossa realidade: no Brasil, são os filhos das mulheres negras periféricas que mais são executados pelas mãos do Estado (Araújo & Argolo, 2017;Ferreira, 2020).…”
Section: Terceira Onda: Pluralidade De Narrativasunclassified
“…-o direito à maternidade. Não é preciso irmos muito longe para ver o quanto esta questão ainda se faz presente em nossa realidade: no Brasil, são os filhos das mulheres negras periféricas que mais são executados pelas mãos do Estado (Araújo & Argolo, 2017;Ferreira, 2020).…”
Section: Terceira Onda: Pluralidade De Narrativasunclassified