Violência Colonial e Criminologia: Um confronto a partir do documentário Concerning Violence

Vilela, Ana Laura Silva

doi:10.1590/2179-8966/2018/30110

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“…estigmatizado o trabalho de Fanon, quando, ao contrário, ele vem proporcionar uma contundente crítica à opressão e violência do colonialismo que só pode ser confrontada com uma violência anti-colonial (Vilela, 2018).…”

Section: A Potência Das Pinturas Frente à Dimensão Estrutural Da Violência Colonialunclassified

“…É aqui que podemos ver algo parecido com o que Ana Laura Silva Vilela (2018) chama atenção na reflexão feita em torno do documentário "Concerning Violence", baseado no trabalho de Fanon. Para ela, o filme inspirado na proposta de Fanon possibilita notar a violência em paisagens naturalizadas do cotidiano, chamando a atenção não para a violência que os colonizados mobilizam contra o colonizador, mas para os processos de violência assentados na dominação colonial.…”

Section: A Potência Das Pinturas Frente à Dimensão Estrutural Da Violência Colonialunclassified

“…Para ela, o filme inspirado na proposta de Fanon possibilita notar a violência em paisagens naturalizadas do cotidiano, chamando a atenção não para a violência que os colonizados mobilizam contra o colonizador, mas para os processos de violência assentados na dominação colonial. Para ela, "(...) na esteira do que o pedagogo brasileiro Paulo Freire identificou -ele mesmo um leitor influenciado por Fanon, há perigo em olhar apenas pela violência dos oprimidos sem perguntar quem iniciou o processo violento" (Vilela, 2018(Vilela, : 2020.…”

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O Corpo Racializado nos Muros da Cidade: imagem e decolonialidade nas intervenções urbanas de Éder Oliveira

Viviani

Morais

2021

Rev. Ilum.

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A obra do artista contemporâneo paraense Éder Oliveira cria ressonâncias com o imaginário popular sobre os corpos racializados que pinta monocromaticamente nos muros da cidade de Belém do Pará. Este artigo traça paralelos entre autores decoloniais e o contexto brasileiro a partir da análise da obra de Oliveira. Ao esboçar as singularidades de seu trabalho, procuramos refletir sobre as potencialidades que este tem de instigar e dialogar com seus interlocutores, principalmente na problematização do racismo estrutural presente na sociedade brasileira. A partir dessa reflexão, buscamos ressaltar o importante viés crítico que a arte contemporânea exposta e acessível na cidade pode assumir na descolonização dos olhares e percepções sobre estes corpos.Palavras-Chave: Decolonialidade. Corpo. Imagem. Arte. Urbano. THE RACIALIZED BODY ON THE WALLS OF THE CITY:IMAGE AND DECOLONIALITY IN URBAN INTERVENTIONS BY ÉDER OLIVEIRA Abstract: The work of the contemporary artist Éder Oliveira from Pará, Brazil, creates resonances with popular imagination regarding bodies seen in a racial light that he paints in monochromatic murals in Belém, the capital city of his home state. This article draws parallels between decolonial authors and the Brazilian context from the analysis of Oliveira's work. When sketching the singularities of his work, we attempt to reflect on the potential it has to instigate and talk to the audience, especially on the problem of structural racism present in Brazilian society. From that reflection, we strive to highlight the important critical bias that contemporary art, when exposed and accessible throughout the city, can achieve when it comes to decolonizing the sights and perceptions on those bodies.Keywords: Decoloniality. Body. Image. Art. Urban.

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O Corpo Racializado nos Muros da Cidade: imagem e decolonialidade nas intervenções urbanas de Éder Oliveira

Viviani

Morais

2021

Rev. Ilum.

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“…O genocídio da juventude negra brasileira possui pontos de aproximação com o debate estabelecido por Mbembe sobre o necropoder/necroplítica, assim, A experiência de morte brasileira se aproxima da noção de necropoder de Achille Mbembe quando se analisa o Relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre Assassinatos de Jovens, que foi aprovado pelo Senado Federal em 2016 (BRASIL 2016). Por meio da realização de audiências públicas, em diversas cidades do país, e pela coleta de informações com o Poder Público, organizações da sociedade civil e familiares das vítimas, o relatório afirma a existência de genocídio da juventude negra no Brasil, realizado pela ação ou omissão do Estado Brasileiro (VILELA, 2018(VILELA, , p. 2031.…”

Section: )unclassified

Raça como elemento central da política de morte no Brasil: visitando os ensinamentos de Roberto Esposito e Achille Mbembe

Araújo

Santos

2019

Rev. Direito Práx.

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Resumo O presente artigo visa apresentar discussões sobre a política de morte da juventude negra no Brasil, tendo como principal chave de leitura a raça, e fundamentada nas teses de dois filósofos, o italiano Roberto Esposito (biopolítica) e o camaronês Achille Mbembe (necropolítica). Para desenvolvimento das ideias será utilizado o método de revisão de literatura entrelaçado com dados estáticos apresentados no Mapa da Violência 2018 e Atlas da Violência 2019 sobre a morte da juventude negra brasileira.

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Systems of Food and Systems of Violence: An Intervention for the Special Issue on “Community Self Organisation, Sustainability and Resilience in Food Systems”

Ujuaje¹,

Chang

2020

Sustainability

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This intervention critiques the rationale which underpins the authority of the food system as a context for sustainability, resilience and self-organisation. We apply learning from embodied practice, in particular The Food Journey©, to demonstrate the existence of harm and trauma arising from the overrepresentation of the liberal model of Man as constituting the only reality of humanity. This model has, in reality been a colonial, capitalising force of violent dispossession. It is this context that has produced global circulations of agricultural produce, systematised by a colonialism which violates the integrity of all that it encounters as different. Colonialities of being, power and knowledge extract and exploit globally both people and places as legacies of colonialism and perpetuate an abyssal divide between worlds. We unsettle and reconfigure both geopolitical contemporary and historic accounts of food-related narratives. We do this to help reveal how the ‘food system’ is actually a mainly Euro-American-centred narrative of dispossession, presented as universal. We propose the use of decolonial tools that are pluriversal, ecological and embodied as a means of interrogating the present system design, including its academic and field practice. The embrace of decolonial tools have the potential to take us beyond mere emancipation, cutting through old definitions and understandings of how food sovereignty, farm production, land justice and food itself are understood and applied as concepts. The outcome—as a continuous process of engagement, learning and redefinition—can then lead us towards a relational pluriverse as an expression of freedom and full nourishment for all humans and for the Earth, which is, in itself, a necessary healing.

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Violência Colonial e Criminologia: Um confronto a partir do documentário Concerning Violence

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O Corpo Racializado nos Muros da Cidade: imagem e decolonialidade nas intervenções urbanas de Éder Oliveira

O Corpo Racializado nos Muros da Cidade: imagem e decolonialidade nas intervenções urbanas de Éder Oliveira

Raça como elemento central da política de morte no Brasil: visitando os ensinamentos de Roberto Esposito e Achille Mbembe

Systems of Food and Systems of Violence: An Intervention for the Special Issue on “Community Self Organisation, Sustainability and Resilience in Food Systems”

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