O elevado número de variáveis da produção florestal dificulta o manejador decidir pela melhor tomada de decisão. Foi simulado o crescimento e produção de Pinus taedaL. em sítios altamente produtivos, com objetivo de indicar regimes de desbaste e densidades de plantio que maximizam a produção de toras grossas (diâmetro da ponta fina >35 cm), bem como avaliá-los economicamente. O software OpTimber-LP para otimização de problemas florestais foi usado. As simulações envolveram quatro densidades de plantio (1.111; 1.600; 2.000; e 2.500 plantas/ha); três desbastes com diferentes pesos, frequências e idades de aplicação; e corte raso aos 25 anos. Essas combinações totalizaram em 2.916 regimes de manejo. VPLA foi calculado com variação de taxas de interesse e considerando custos de produção e retornos provenientes de desbastes e do corte raso. Os resultados indicaram maior produção de toras grossas em regimes com menores densidades de plantio. A intensidade de desbaste de 60% destacou-se por ter sido ideal para quase todos os desbastes, principalmente nas densidades de 2.000 e 2.500 plantas/ha. Essa intensidade também foi ideal para o primeiro desbaste, independente da densidade de plantas. A produção nos melhores regimes variou de 480 e 260 m³/ha, para as densidades de 1.111 e 2.500 plantas/ha, respectivamente. VPLA variou de ~1.300 a ~2.100 R$/ha. Como conclusão, regimes de manejo menos densos propiciaram maior produção de toras grossas, porém menor em volume total; como consequência, o VPLA foi maior para os regimes mais densos, uma vez que a receita obtida pela produção de toras de alto valor não compensou a receita de toras mais finas (que também são mais baratas). Regimes com alta densidade podem fracassar com um único primeiro desbaste errado, enquanto que regimes com menor densidade podem ter produção realmente prejudicada quando são sujeitos a consecutivos desbastes errados.