Violência contra crianças e adolescentes e pandemia – Contexto e possibilidades para profissionais da educação

Abstract

Resumo Objetivo compreender as percepções de profissionais da educação sobre as violências contra crianças e adolescentes em contexto de pandemia pela Covid-19. Método pesquisa com abordagem qualitativa, ancorada no Paradigma Complexo, realizada com sete profissionais da educação entre setembro e outubro de 2020. A coleta de dados se deu por entrevistas semiestruturadas realizadas em plataforma virtual gratuita, sendo os dados analisados tematicamente. Resultados emergiram dois temas finais “Violência e pandemia” e “(Não) percepção de possibilidades de atuação”. A violência contra crianças e adolescentes é vislumbrada como fenômeno multidimensional pelos participantes. Pelas especificidades de maior ocorrência nas famílias, as alterações da vida impostas pela pandemia, em especial, o afastamento escolar, podem implicar no aumento de casos e maior dificuldade para identificação de violências contra essa população. Os impactos à saúde mental de crianças e adolescentes nesse período foi reforçado. Conclusão e implicações para a prática apesar da compreensão de maior exposição às violências durante a pandemia, os profissionais não conseguiram propor estratégias para enfrentamento. Novos estudos sobre o tema com diferentes atores envolvidos, e articulação intersetorial para enfrentamento do fenômeno, são necessários.

A relevância da Enfermagem no contexto escolar durante o período de pandemia da Covid-19: uma revisão integrativa

“…A violência contra crianças e adolescentes, em sua maioria é intrafamiliar e com o distanciamento social e escolar, a exposição a violência se torna maior e também um impasse para a identificação, assim enfermagem deve criar ações intersetoriais com foco na escola para identificar os casos e ações promotoras de saúde mental as vítimas (OLIVEIRA APF, et al, 2022). A enfermagem entra com objetivo de assegurar apoio a essas crianças e adolescentes da violência intrafamiliar, sendo recomendado estratégias para a interrupção do ciclo da violência às crianças com maior vulnerabilidade (CABRAL IE, et al 2021).…”

Confronting situations of violence against children and adolescents from the perspective of Guardianship Counselors

“…As it is a daily living environment, and often the only one outside the family circle, to be in the school make it possible for teachers to detect signs and symptoms of violence, including changes in children and adolescents’ behavior or apparent injuries ( 21 ) . Thus, the proximity, systematic contact and daily living of this group with educators makes them in a strategic position for the identification of this harm ( 9 , 18 , 22 ) . Additionally, it is possible to carry out violence prevention actions with children and adolescents at school, as it is a privileged environment for these actions ( 9 , 18 ) .…”

“…Despite scarcely emphasized in the reports, the Covid-19 pandemic was also considered a factor that limits the confrontation of violence against children and adolescents, especially regarding social distancing and the loss of school attendance. Among the impacts generated by the pandemic, there is the greater permanence in the family environment, where most violent acts against this public are perpetrated ( 27 ) , as well as the physical and affective distance from the school environment ( 22 ) . The permanence at home and the impossibility of living with a reference adult also hinder the search for help in these cases ( 28 ) .…”

Mobile Health como herramienta en la prevención del acoso escolar: caso de estudio educación básica superior

“…La violencia según De Oliveira & Franca (2022), llega a ser un fenómeno no visible, por lo general, la víctima suele padecer todo el acoso en silencio por miedo a sus abusadores, sin embargo, suelen darse a conocer señales que pretenden pedir ayuda a las personas que los rodea, como a la familia, amistades y docentes. Las señales pueden presentase en términos como: vos débil, y como consecuencia pueden mantener agachado la cabeza con la mirada al piso, silencio permanente, enfermedades inventadas con el fin de ausentarse en la escuela, bajo nivel en el desempeño académico, desgano de convivir por sentirse amenazado, por lo que pueden presentar baja autoestima, inseguridad, cuadros depresivos e ideas suicidas.…”