Women with cardiopathy in the context of reproductive planning: contributions of phenomenological hermeneutics

Abstract

Objective: To analyze the existential movement of women with heart diseases in the context of Reproductive Planning.Method: Qualitative with Heideggerian phenomenological approach. Seventeen participants with heart disease and with recent experience of pregnancy at a reference institution for maternal risk participated in the study, through the phenomenological interview.Results: Two units of meanings emerged in the hermeneutical analysis: To be more attentive and concerned with the treatment because the problem remains the same; Expressing that they don´t want to get pregnant anymore because they´ve reached the limit and to seek planning in doing the tubal ligation. Conclusion and implications for practice: The unveiling of the existential movement made it possible to understand that, although the participants felt secure with the institutional follow-up of high-risk pregnancies, this proved to be insufficient with regard to Reproductive Planning. It stands out the necessary consideration by nurses and other health professionals that this planning is an important set of actions to identify and modify risks in women with heart diseases in the perspective of better perinatal outcomes. It is necessary to advance in the comprehension of the subjective aspects of the woman and the couple through the dialogue, besides the permanent education work of the whole team. Objetivo: Analisar o movimento existencial da mulher com cardiopatia no contexto do Planejamento Reprodutivo. Método: Qualitativo com abordagem fenomenológica Heideggeriana. Foram participantes 17 mulheres cardiopatas com experiência recente de gravidez em instituição referência para risco materno, por meio da entrevista fenomenológica. Resultados: Emergiram na análise hermenêutica duas unidades de significados: Ficarem mais atentas e preocupadas com o expressarem tratamento porque o problema continua o mesmo; Expressarem não querer mais engravidar porque chegaram no limite e buscarem o planejamento para fazer laqueadura. Conclusão e implicações para a prática: O desvelamento do movimento existencial permitiu compreender que, embora as participantes se sentissem seguras com o acompanhamento institucional da gravidez de alto risco, este se mostrou insuficiente no tocante ao Planejamento Reprodutivo. Aponta-se a necessária consideração por parte de enfermeiras e demais profissionais de saúde de que esse planejamento é um importante conjunto de ações para identificar e modificar riscos em mulheres com cardiopatia na perspectiva de melhores resultados perinatais. Deve-se avançar na abrangência dos aspectos subjetivos da mulher e do casal por meio do diálogo, além do trabalho de educação permanente de toda a equipe. Palavras-chave: Cardiopatias; Planejamento Familiar; Pesquisa Qualitativa; Cuidados de Enfermagem; Saúde da Mulher.resumen Objetivo: Analizar el movimiento existencial de La mujer con cardiopatía en el contexto del Planeamiento Reproductivo.Método: Cualitativo con enfoque fenomenológico Heideggeriano. Fueron participantes 17 mujeres cardiópatas con e...

Historiografia e historicidade de mulheres militares profissionais da saúde no planejamento reprodutivo

“…O fato de que muitas mulheres, antes mesmo da idade adulta, já sejam mães pode estar atrelado à decisão pela maternidade, mas também à ocorrência de gravidez não planejada. Para que as mulheres programem os filhos, elas devem ser assistidas por profissionais que cuidam e favorecem o cumprimento dos direitos sexuais e reprodutivos, proporcionando a equidade e a autonomia delas e também dos homens (Amorim, et al, 2020).…”

“…A abordagem do planejamento reprodutivo nas consultas médicas ou de enfermagem deve priorizar: o diálogo em busca das singularidades do sujeito; o protagonismo da mulher na escolha do método ideal e não o imposto pelo profissional; a orientação sobre os riscos e benefícios dos métodos contraceptivos; a educação em saúde como ferramenta de cuidado; o favorecimento da autonomia de homens e mulheres para a vida sexual e reprodutiva. Essas ações trazem benefícios tanto para quando se quer evitar a gestação, quanto para quando se deseja uma gestação saudável para a mãe e o bebê (Amorim, et al, 2020).…”

“…As ações do planejamento reprodutivo, pertinentes às políticas públicas de saúde e aos princípios do SUS, tendem a ampliar o olhar em torno da assistência, indo além da oferta dos métodos contraceptivos e considerando o mundo vivido das mulheres e do casal acerca de fatores sociais e singulares que influenciam a sua vida. Por razões como essa, o conceito de Planejamento Reprodutivo é ampliado quando comparado ao de Planejamento Familiar, ainda restrito é reducionista às ações para a formação da família a partir de pai e mãe, como cônjuges (Amorim, et al, 2020).…”

The experience of reproductive planning of female military firefighters

“…Reproductive planning is understood as actions that consider the exercise of sexual and reproductive rights, promoting the autonomy of men and women in regulating fertility through promotion, prevention and health education. This planning is an essential tool by offering guidance on contraceptives and promoting extensive and continuous care for all people who wish to plan their reproductive life (8) . So that investigating and understanding how women's reproductive planning takes place, considering the assumptions of sexual and reproductive rights, is a way to strengthen health practices for proper, free and informed choices for female empowerment and autonomy over fertility in a unique way (9) .…”

O vivido do planejamento reprodutivo de mulheres bombeiras militares

“…Entende-se como planejamento reprodutivo ações que contemplem o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos, promovendo a autonomia de homens e mulheres na regulação da fecundidade por meio da promoção, prevenção e educação em saúde. Esse planejamento se apresenta como ferramenta imprescindível ao oferecer orientações quanto aos contraceptivos e promover um cuidado extensivo e continuado a todas as pessoas que desejam programar a vida reprodutiva (8) . De modo que, investigar e compreender como se dá o planejamento reprodutivo de mulheres, considerando os pressupostos dos direitos sexuais e reprodutivos, é uma forma de fortalecer práticas em saúde para as escolhas adequadas, livres e informadas para o empoderamento feminino e a autonomia sobre a fecundidade de forma singular (9) .…”