“…O arranjo das folhas das bromélias em roseta, formando imbricamentos, permite que a água das chuvas, quando precipitada, fique retida nas folhas centrais e laterais formando pequenos tanques, ondem podem ocorrer algas, protistas, invertebrados e vertebrados (Picado 1913;Dias & Brescovit 2004;Maguire 1971).No Brasil, a maioria dos trabalhos sobre comunidades fitotelmatas estão direcionados ao estudo da fauna, principalmente de invertebrados (Mestre et al 2001, Juncá & Borges 2002, Araújo et al 2007). Com relação à ficoflórula, destaca-se os trabalhos de ambiente fitotelmata bromelícola realizados por Lyra (1971Lyra ( , 1976) com diatomáceas nos estados do Rio de Janeiro e Pernambuco, respectivamente; Sophia (1999) e Sophia et al ( 2004) com desmídias no Rio de Janeiro; e os desenvolvidos na Bahia por Ramos e colaboradores com euglenofíceas (Ramos et al 2017a), desmídias (Ramos et al 2011(Ramos et al , 2017b(Ramos et al , 2017c(Ramos et al , 2018a, dinoflagelado (Ramos et al 2016) e clorofíceas (Ramos et al 2017d, Ramos et al 2018b.Baseado nos trabalhos acima acredita-se que exista uma biodiversidade ficológica particularmente interessante a ser descoberta nesses ambientes. Assim, estudos de inventário taxonômico são necessários visando ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade das clorofíceas de ambiente fitotelmata bromelícola na Bahia e, consequentemente, no Brasil.…”