Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Asteraceae

Abstract

ResumoEste estudo apresenta um tratamento florístico das espécies de Asteraceae registradas nas cangas da Serra dos Carajás, Pará. Apresentam-se descrições detalhadas, chaves para identificação, ilustrações, distribuição geográfica, comentários morfológicos e ecológicos das espécies tratadas. Foram registradas 34 espécies de Asteraceae para área de estudos, das quais Lepidaploa paraensis, Cavalcantia glomerata, Parapiqueria cavalcantei e Monogereion carajensis, são consideradas endêmicas das formações rupestres ferríferas deste complexo montanhoso, sendo Parapiqueria e Monogereion gêneros monotípicos. Palavras-chave: Cavalcantia, Compositae, FLONA Carajás, Monogereion, Parapiqueria. AbstractThe study presents a floristic survey for the species of Asteraceae recorded in the cangas of Serra dos Carajás, Pará state. Detalied descriptions, identification keys, illustrations, geographical distribution and morphological comments are provided for all species, as well comments on the habitat. Thirty four species were inventoried in the study area, of which Lepidaploa paraensis, Cavalcantia glomerata, Parapiqueria cavalcantei and Monogereion carajensis, are considered endemic to the ironstone outcrops of this mountain range, Parapiqueria and Monogereion are monotypic genera.

Cangas da Amazônia: a vegetação única de Carajás evidenciada pela lista de fanerógamas

“…The two monospecific genera endemic to the study area, Parapiqueria (Asteraceae) and Carajasia (Rubiaceae), when added to two other genera, Monogereion (Asteraceae) and Brasilianthus (Melastomataceae), that are restricted to the canga of Carajás, however ocurring over a wider set of outcrops that neighbour the FCC study area (Cruz et al 2016; show how important the region is in terms of endemism. Other relevant point is that the 24 putative endemic species make up nearly 5% of the 443 species considered endemic for Pará state (FBO 2020, under construction), highlighting the importance of the contribution of the canga of the FLONA of Carajás and the PNCF towards the number of endemic seed plants at state level.…”

Estudos sobre Asteraceae de restingas no litoral do estado do Pará, Amazônia, Brasil

“…Também foram consultadas literaturas de base para Asteraceae no Brasil (Barroso, 1986;Santos, 2001;Roque et al, 2017). Trabalhos recentes sobre o grupo para a Amazônia Legal, como o estudo sobre as Ambrosiinae e Helianthinae de Campos et al (2020), o estudo sobre Asteraceae nas cangas da Serra de Carajás de Cruz et al (2016), e sobre Ecliptinae de Silva (2008).…”

Edaphic Endemism in the Amazon: Vascular Plants of the canga of Carajás, Brazil

“…(Coelho, 2018), Asteraceae, 4 spp. (Cruz et al, 2016), Bignoniaceae, 2 spp. (Lohmann et al, 2018), Blechnaceae (Salino et al, 2017), Convolvulaceae, 3 spp.…”

“…When considering the CRC of Carajás, with the exception of the Velloziaceae, all above listed families have endemic species: Asteraceae, 34 spp., with two genera and 4 species (i.e. 12%) endemic (Cruz et al, 2016); Melastomataceae, 63 spp., one edaphic endemic species (Rocha et al, 2017); Poaceae, 87 spp., 4 species (i.e. 4.6%) endemic; Rubiaceae, 48 spp., with one genus and 5 species (i.e.…”