O Corpo Biográfico: corpo falado e corpo que fala

Abstract

RESUMO Temos de aprender várias linguagens. Temos de aprender a tornar-nos atentos, disponíveis às linguagens cuja designação de novos territórios, sua expressão de novas tomadas de consciência, os acadêmicos ainda não compreenderam. Temos de aprender a fazer frutificar seus enriquecimentos potenciais. O Paradigma do Sensível parece-me particularmente bem colocado para favorecer a abertura à experiência biográfica sensível, encarnada e acolhendo um advir inédito.

Análise discursiva sobre corpo, gênero e sexualidade em livros didáticos de ciências

“…Isso acaba demonstrando que as mudanças vivenciadas na sociedade contemporânea, de modo geral, também estão presentes nos LDs, desconstituindo um discurso que tem se conservado sob preceitos morais e religiosos em relação à questão de gênero e à diversidade sexual. Por influência dos estudos feministas e do aumento da teorização homossexual, esta visão vem sendo questionada e modificada (LOURO, 2000). Neste sentido, os currículos escolares também são atravessados por discursos que afirmam outras relações entre homens e mulheres, e também outros modos de viver a sexualidade, e não o da heterossexualidade.…”

As mulheres no Ensino Técnico: reflexões sobre as relações de gênero e a formação profissional

“…Essa condição de perceber-se ao narrar a sua história é apresentada por Josso (2012) como um projeto a ser construído ao longo da vida por um conjunto de experiências, o que requer a tomada de consciência de si mesmo como sujeito. Reside neste processo de autonarrativa um elemento eficaz para que os participantes dos GDs compreendam que o seu processo de formação está intimamente ligado com o percurso que realizam.…”

Práticas docentes na cibercultura e o esperançar de professoras na pandemia: possibilidades educativas para tornar o inédito, viável

“…Vivenciando a cultura contemporânea mediada pelas tecnologias digitais em rede, a cibercultura, e sua relação com a cidade e o ciberespaço (Santos, E., 2019), neste artigo a autoras procuram refletir sobre suas experiências como professoras-pesquisadoras da cibercultura -cultura contemporânea mediada pelas tecnologias digitais em rede, em relação com a cidade e o ciberespaço, ao longo da pandemia do novo coronavírus e suas variantes/ COVID-19, buscando (re)criar 'sentidossignificações' 10 outros nas relações educativas com os sujeitos praticantes de suas pesquisas Os trabalhos e estudos desenvolvidos nesse momento do "inesperado" ambicionam relatar as problemáticas enfrentadas, bem como as soluções que emergem, de cada campo, "rotas de fuga", encontradas pelos sujeitos para pensar suas práticas, seus modos de ser e de agir diante do outro e do mundo, na busca de alternativas que não paralisem suas intenções, através dos caminhos da consciência de si (JOSSO, 2012).…”