2017
DOI: 10.1590/2175-35392017021311168
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Transição para a creche e bem-estar emocional dos bebês em Portugal

Abstract: ResumoO presente estudo analisa a relação entre a implementação de práticas de transição do contexto familiar para a creche e o bem-estar emocional dos bebês durante o primeiro de mês de frequência neste contexto extrafamiliar. Foram recolhidos dados, antes e após a entrada do bebê na creche, junto das mães e das educadoras de 90 bebês.Os resultados indicaram que o número de práticas de transição reportadas pelas educadoras se revela positivamente associado ao bem-estar emocional dos bebês durante o primeiro m… Show more

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“…O ambiente desconhecido implica em situações desafiantes para a criança e que podem afetar o seu bem-estar. Portanto, os educadores devem trabalhar sob a ótica de proporcionar um ambiente capaz de estimular o bem-estar da criança, visto que ele influencia no processo não só de adaptação, mas também de aprendizagem (17) .…”
Section: Adaptação Na Creche Como Um Processo Que Envolve Demandas Emunclassified
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“…O ambiente desconhecido implica em situações desafiantes para a criança e que podem afetar o seu bem-estar. Portanto, os educadores devem trabalhar sob a ótica de proporcionar um ambiente capaz de estimular o bem-estar da criança, visto que ele influencia no processo não só de adaptação, mas também de aprendizagem (17) .…”
Section: Adaptação Na Creche Como Um Processo Que Envolve Demandas Emunclassified
“…Crianças são capazes de se comportar de forma eficaz quando o ambiente é saudável e lhes garante condições equilibradas relacionadas às emoções, aos aspectos físicos e sociais. Além disso, a preocupação com o bem-estar proporciona aos educadores identificar os sentimentos vivenciados pela criança e, assim, trabalhar questões que devem ser revistas a fim de assegurar uma prestação de cuidados significativa (17) .…”
Section: Adaptação Na Creche Como Um Processo Que Envolve Demandas Emunclassified
“…Estas perceções foram recolhidas em dois momentos distintos, na primeira e na quarta semana de frequência da creche. A escolha destes dois momentos teve em consideração que (a) a primeira semana tem sido indicada como aquela em que deve haver um maior cuidado no acolhimento da criança, existindo inclusivamente um grande consenso na literatura de que o número de horas de permanência na creche vá aumentando gradualmente ao longo desse período inicial (e.g., Fein, 1995;Peixoto et al, 2014), e que (b) em Portugal, a entidade que tutela as creches, a Segurança Social, ao explicitar as diversas práticas de transição, indica que o período de adaptação não deve ser superior a quatro semanas (2010). O estudo tem como objetivos específicos: (a) descrever diferentes aspetos da experiência do bebé na creche, particularmente o estado emocional do bebé e a frequência da comunicação família-creche percebidos por mães e educadoras; (b) explorar as relações entre as perceções das mães e das educadoras na primeira e na quarta semana de frequência da creche, nas dimensões estado emocional do bebé e frequência da comunicação família-creche; e (c) explorar as relações entre as horas de permanência do bebé na creche na primeira semana e na quarta semana e as dimensões estado emocional do bebé e frequência da comunicação família-creche.…”
unclassified
“…Para tal meta, mostra-se central considerar os tempos e lugares em que os acontecimentos ocorrem e sua relação com processos históricos da criança, dos contextos e da sociedade Pino, 2010), de modo que temática do desenvolvimento (loco)motor aqui é ponderado a partir da situação de ingresso do bebê à creche (Amorim, Vitoria & Rossetti-Ferreira, 2000;Rossetti-Ferreira, Amorim & Silva, 2005;Rossetti-Ferreira, Z. Oliveira, Carvalho & Amorim, 2010;Vitória & Rossetti-Ferreira, 1993), o que atualmente tem sido denominado transição (Coelho et al, 2015;Peixoto et al, 2017).…”
Section: Lista De Tabelasunclassified
“…Na literatura, a complexa situação de ingresso do bebê à creche tem sido referida a partir de termos como adaptação (Brasil, 1995;Rapoport & Piccinini, 2001;Vitória & Rossetti-Ferreira, 1993), inserção (Amorim et al, 2000;Gasparetto, Bussab & Vitória, 1994;Tebet et al, 2020) ou mesmo transição (Peixoto et al, 2017). Embora a literatura e prática pedagógica ligadas ao uso desses diferentes termos reconheçam a delicadeza deste período, agreguem as diferentes pessoas envolvidas no processo e busquem priorizar o bem-estar da criança, cada um estabelece diálogo com diferentes momentos históricos, cenários e compreensões do que venha a ser o processo do ingresso do bebê na creche.…”
Section: Introductionunclassified