2018
DOI: 10.1590/1984-9240843
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

A produção científica sobre sexualidade nos estudos organizacionais: uma análise das publicações realizadas entre 2005 e 2014

Abstract: ResumoO objetivo desta pesquisa foi identificar, na área de estudos organizacionais, as principais abordagens contemporâneas sobre sexualidade, destacando os principais conceitos desses estudos. Como marco teórico, foram apresentados conceitos relacionados à sexualidade, enfatizando-se estudos seminais sobre sexualidade no ambiente de trabalho. Para alcançar o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em 14 periódicos -sete nacionais e sete internacionais -no período de 10 anos, compreendendo… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
3
1
1

Citation Types

0
0
0
6

Year Published

2020
2020
2022
2022

Publication Types

Select...
6

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 7 publications
(6 citation statements)
references
References 47 publications
0
0
0
6
Order By: Relevance
“…No que compete ao universo das questões que associam LGBT e organizações foi possível constatar que revisões de literatura anteriores (a partir de 2014) (Anteby & Anderson, 2014;Martinez et al, 2017;Ng & Rumens, 2017;Paniza, 2020;Pompeu & Souza, 2018;Webster, Adams, Maranto, Sawyer, & Thoroughgood, 2017) não têm adotado protocolos de revisão sistemática. A importância dessa constatação reside em permitir explorar caminhos metodológicos alternativos para a literatura que tradicionalmente envolve LGBT nas relações de trabalho e, sobretudo, no ativismo.…”
Section: Procedimento Metodológicounclassified
See 1 more Smart Citation
“…No que compete ao universo das questões que associam LGBT e organizações foi possível constatar que revisões de literatura anteriores (a partir de 2014) (Anteby & Anderson, 2014;Martinez et al, 2017;Ng & Rumens, 2017;Paniza, 2020;Pompeu & Souza, 2018;Webster, Adams, Maranto, Sawyer, & Thoroughgood, 2017) não têm adotado protocolos de revisão sistemática. A importância dessa constatação reside em permitir explorar caminhos metodológicos alternativos para a literatura que tradicionalmente envolve LGBT nas relações de trabalho e, sobretudo, no ativismo.…”
Section: Procedimento Metodológicounclassified
“…A pesquisa sobre LGBT em organizações, de modo amplo, internacionalmente e nacionalmente, não tem se desenvolvido no mesmo compasso que outras dimensões da diversidade, como raça e deficiência (Freitas, 2015;Köllen, 2016;Ng & Rumens, 2017). Identificou-se a partir de artigos e revisões de literatura recentes que as questões predominantes desse campo envolvem a discriminação contra a população LGBT e as medidas e políticas adotadas pelas organizações para esses grupos (McFadden & Crowley-Henry, 2017;Paniza, 2020;Pompeu & Souza, 2018;Schmidt, Githens, Rocco, & Kormanik, 2012).…”
Section: Introductionunclassified
“…Coloca-se em questionamento a heterossexualidade compulsória, as exigências sociais, os valores, normas e padrões morais predominantes que aparta gays, lésbicas, bissexuais e outras identidades que não seguem a norma. A discussão sobre sexualidade ascende, posteriormente, principalmente através da teoria queer, que critica a matriz de poder dominante, que vê a identidade humana como fixa, os sexos como binários e a noção dominante que estigmatiza e inferioriza lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBTTT) (SOUZA, 2017;SOUZA, 2018;MENDES, 2019).…”
Section: As Diferenças Como Marcadores Sociaisunclassified
“…A interseccionalidade vem sendo abordada em diferentes contextos: social, político (CRENSHAW, 2002;COLLINS, 2017) e organizacional (ACKER, 2006;HOLVINO, 2010; BERNARDINO-COSTA, 2015) a fim de colocar em destaque a necessidade de analisar conjuntamente as diferenças, as dominações e as múltiplas formas de opressões e graus de desigualdades. Nos estudos organizacionais, a interseccionalidade tem se concentrado em uma ou outra categoria de análise, como: gênero (ECCEL; GRISCI, 2011;PHILLIPS;KNOWLES, 2012;SOUZA, 2017); sexualidade (POMPEU; SOUZA, 2018;MENDES, 2019;SOUZA, 2019); raça (ROSA, 2014); geração (BUTLER, 1969;LOTH;SILVEIRA, 2014;HELAL, 2019). Este fato tende a criar barreiras e simplificar as outras realidades interpenetrantes no ambiente organizacional, estabelecendo um grau e um padrão de segregação que pode variar entre as organizações, criando hierarquias entre os empregos nos diferentes níveis da organização (ACKER, 2006;BERNARDINO-COSTA, 2015).…”
Section: Introductionunclassified
“…Consequentemente, tal vertente se mostra complexa e, ao mesmo tempo, relevante para o contexto laboral contemporâneo (GOMES; FELIX, 2019), sendo notório que a pesquisa de temas associados à orientação sexual ainda carece de atenção pelo campo organizacional (ECCEL;FLORES-PEREIRA, 2008;BAKHRI et al, 2018). Desse modo, os colaboradores são estigmatizados não só na sociedade, mas nas organizações de trabalho, como inferiores por não seguirem exatamente o padrão heterossexual de comportamento imposto (POMPEO;SOUZA, 2018).…”
Section: Introductionunclassified