2019
DOI: 10.1590/1984-6398201914798
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Do “corpo falado” à “fala corporificada”: a compreensão das convergências de estruturas de poder para repensar a Linguística Aplicada

Abstract: RESUMO A Linguística Aplicada tem sido informada por uma perspectiva moderna que remove o corpo de suas preocupações linguísticas. Diante disso, este trabalho tem como objetivo discutir a relação entre linguagem e corpo. Para tanto, inicialmente, reflete sobre o lugar do corpo no campo geral dos Estudos da Linguagem. Em seguida, apresenta discussão sobre os processos de semiotização em torno de dois corpos específicos: o corpo-negro e o corpo-mulher. Por fim, introduz a perspectiva interseccional como alternat… Show more

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“…suas práticas cotidianas(YAMANAKA, 2019). Desse modo, esse estudo se filia a esse tipo de investigação discursivo-interacional que considera marcadores sociais como modelos dinâmicos de interação, sendo a noção de agência central nesse deslocamento da ideia de poder social centrado e coeso para um poder observado nos micromovimentos da interação e constituído por uma constelação desconcentrada.Estudar, então, criticamente o corpo e olhar como discursos normativos são sustentados ou subvertidos a partir desta insistência teórico-analítica de observar as práticas situadas em sua minúcia (LIVIA; HALL, 2010) traz aos Estudos da Linguagem a volta da performatividade (iniciada por Austin) em pesquisas como as encabeçadas por Judith Butler, em quem a máxima cartesiana é parodiada por "facio ergo sum" (BORBA, 2014).Sob essas lentes, o corpo deve ser encarado enquanto um signo que reproduz a estrutura social atribuindo sentidos específicos a depender do sistema sociocultural (NOGUEIRA, 1999), razão pela qual o corpo deve ser tomado em termos de regras regulatórias.…”
unclassified
“…suas práticas cotidianas(YAMANAKA, 2019). Desse modo, esse estudo se filia a esse tipo de investigação discursivo-interacional que considera marcadores sociais como modelos dinâmicos de interação, sendo a noção de agência central nesse deslocamento da ideia de poder social centrado e coeso para um poder observado nos micromovimentos da interação e constituído por uma constelação desconcentrada.Estudar, então, criticamente o corpo e olhar como discursos normativos são sustentados ou subvertidos a partir desta insistência teórico-analítica de observar as práticas situadas em sua minúcia (LIVIA; HALL, 2010) traz aos Estudos da Linguagem a volta da performatividade (iniciada por Austin) em pesquisas como as encabeçadas por Judith Butler, em quem a máxima cartesiana é parodiada por "facio ergo sum" (BORBA, 2014).Sob essas lentes, o corpo deve ser encarado enquanto um signo que reproduz a estrutura social atribuindo sentidos específicos a depender do sistema sociocultural (NOGUEIRA, 1999), razão pela qual o corpo deve ser tomado em termos de regras regulatórias.…”
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