2015
DOI: 10.1590/1984-0292/994
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O deôntico como manifestação do alético na psicanálise e no discurso

Abstract: Artigo IntroduçãoEm trabalhos anteriores temos afirmado que o interdito é fundador do discurso (TFOUNI, F., 1998(TFOUNI, F., , 2006(TFOUNI, F., , 2008(TFOUNI, F., , 2010. Essa hipótese aponta para o fato de existir um impossível na linguagem que é constitutivo e fundador. Se existisse um enunciado que fosse completo no sentido de dizer tudo, então, após tal enunciação não haveria mais o que dizer e o campo da enunciação fechar-se-ia. Isso seria a morte da linguagem. Assim, a linguagem precisa ser incompleta e… Show more

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“…Tal como F. Tfouni (1998) argumenta sobre a interdição como fundadora do discurso, é por esta via que a crença na incompletude do sujeito, na Psicanálise, contraria a explicação totêmica, pois, ao admitir a submissão do sujeito ao Outro reserva outra maneira de lidar com a pretensão de totalidade do universo. O deslocamento dessa visão global do totemismo não impede a admissão, pela Psicanálise, de que há resquícios dos Mitos na subjetividade, como aponta Freud (1997c) ao analisar a poesia e as artes em geral.…”
Section: 2) Mito Sujeito E Atividade Narrativaunclassified
“…Tal como F. Tfouni (1998) argumenta sobre a interdição como fundadora do discurso, é por esta via que a crença na incompletude do sujeito, na Psicanálise, contraria a explicação totêmica, pois, ao admitir a submissão do sujeito ao Outro reserva outra maneira de lidar com a pretensão de totalidade do universo. O deslocamento dessa visão global do totemismo não impede a admissão, pela Psicanálise, de que há resquícios dos Mitos na subjetividade, como aponta Freud (1997c) ao analisar a poesia e as artes em geral.…”
Section: 2) Mito Sujeito E Atividade Narrativaunclassified