“…Tal como F. Tfouni (1998) argumenta sobre a interdição como fundadora do discurso, é por esta via que a crença na incompletude do sujeito, na Psicanálise, contraria a explicação totêmica, pois, ao admitir a submissão do sujeito ao Outro reserva outra maneira de lidar com a pretensão de totalidade do universo. O deslocamento dessa visão global do totemismo não impede a admissão, pela Psicanálise, de que há resquícios dos Mitos na subjetividade, como aponta Freud (1997c) ao analisar a poesia e as artes em geral.…”