A segurança do paciente, qualidade do atendimento e ética dos sistemas de saúde

Abstract

Resumo Em 1999, o relatório “Errar é humano: construir um sistema de saúde mais seguro” do Instituto de Medicina dos Estados Unidos concluiu que a atividade de atendimento especializado não era uma prática infalível e que havia maior probabilidade de causar eventos adversos. Para reduzir os danos dos sistemas de cuidados de saúde, os países desenvolvidos concentraram seu interesse nos cidadãos a partir dos primeiros anos do século XXI. Todas as estratégias de modernização terão como objetivo melhorar a qualidade do atendimento. Nesse contexto, a segurança do paciente é um componente-chave da qualidade assistencial. Em 2003, o Hastings Center publicou o relatório “Promover a segurança do paciente: uma base ética para a deliberação de políticas”, que faz uma reflexão ética das obrigações morais subjacentes à cultura de segurança desenvolvida na sequência da publicação do relatório “Errar é humano”.

A Cultura de Segurança no Cuidado Paliativo Oncológico durante a Pandemia de Covid-19

“…A segunda vítima pode reagir de várias formas, sendo mais comuns: culpa, ansiedade, fadiga, frustração; e menos comuns: reviver o evento por desordem traumática pós-estresse, evitar cuidar de pacientes, ter sintomas de ansiedade severa para retornar ao trabalho, depressão e ideias suicidas 18 (Figura 1).…”

Contributive factors for the consolidation of patient safety culture in the hospital environment

“…In this sense, it is necessary to evaluate and make a fair culture viable, characterized by greater transparency in health care. 8 Thus, assessing safety culture is important to measure the organizational conditions that lead to potential health care--related AEs, 9 as these events are underreported in Brazil. 10 Also, institutions that seek to improve quality of care should use evidence to guide actions to promote cultural change.…”

O Transplante Renal Como Possibilidade De Mudança De Vida

“…De outro modo, a atividade de atendimento complexo e especializado, com a combinação de melhorias tecnológicas, processos e interações humanas, não são uma prática infalível e implica em uma maior probabilidade de causar eventos adversos (ROMERO, et al, 2018).…”