2014
DOI: 10.1590/1983-80422014223037
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Comunicação de prognóstico reservado ao paciente infantil

Abstract: ResumoA morte de uma criança é um assunto difícil de ser abordado, mesmo para equipes de saúde. Este trabalho discute sobre a postura do profissional da saúde diante da necessidade de comunicação sobre um paciente infantil com prognóstico reservado. Para tanto, foi realizada revisão narrativa de artigos nacionais e internacionais, além de capítulos de livro sobre os temas morte, pacientes infantis com doenças terminais, comunicação de más notícias e prognóstico reservado. Observou-se que uma postura mais enfát… Show more

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“…Ao focalizar a relação estabelecida entre a equipe, os familiares e os pacientes nas diferentes fases e nos tratamentos realizados em processo de morte e luto, é possível verificar que há dificuldades na comunicação, condicionada pelas emoções e pelos comportamentos da própria equipe (Baverstock & Finlay, 2008;Mack & Joffe, 2014;Neto et al, 2014;Toma et al, 2014), bem como preocupações e limitações nas habilidades pessoais e de desempenho técnico dos profissionais da saúde relacionadas a tomada de decisão, com impacto tanto no paciente como em sua família (Baverstock & Finlay, 2008;Walter & Ross, 2014).…”
Section: Discussionunclassified
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“…Ao focalizar a relação estabelecida entre a equipe, os familiares e os pacientes nas diferentes fases e nos tratamentos realizados em processo de morte e luto, é possível verificar que há dificuldades na comunicação, condicionada pelas emoções e pelos comportamentos da própria equipe (Baverstock & Finlay, 2008;Mack & Joffe, 2014;Neto et al, 2014;Toma et al, 2014), bem como preocupações e limitações nas habilidades pessoais e de desempenho técnico dos profissionais da saúde relacionadas a tomada de decisão, com impacto tanto no paciente como em sua família (Baverstock & Finlay, 2008;Walter & Ross, 2014).…”
Section: Discussionunclassified
“…No que concerne à necessidade de comunicação entre a equipe, o paciente e seus familiares, é necessário permitir nessas relações um tempo para elaborar e validar as emoções durante o processo de tratamento, ou mesmo após sua eventual interrupção, sem que isso signifique o fim dos cuidados propostos pela equipe. Estudos consideraram três aspectos para melhorar a interação com os pais: 1) planejar antes de comunicar, 2) a forma de conduzir a discussão e 3) a gestão do tempo (Baverstock & Finlay, 2008;Mack & Joffe, 2014;Toma, Oliveira, & Kaneta, 2014). Os profissionais que lidam com diagnóstico de câncer revelam dificuldade na comunicação com os adolescentes devido ao estigma e a representação da doença, associada à dor e ao sofrimento, configurando a "conspiração do silêncio" , designada por Kovács (2011).…”
Section: Pereira E Lopesunclassified
“…Desse modo, a comunicação deve respeitar os direitos infanto-juvenis estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Nesse sentido, a preservação da identidade, o espaço e integridade física, psicológica e moral são alguns dos direitos a serem respeitados (TOMA et al, 2014).…”
Section: Terapêutica E Seus Impactos Biopsicossociaisunclassified
“…Neither of these can do without the ethical tools inherent to focused discussions on the values intrinsic to work processes, practices and procedures, and all need this moral framework for continuous improvement. Among these contributions, it is important to mention those related to pediatrics, specifically palliative care for the newborn premature and infant patient [24][25][26][27] , which contribute greatly to the understanding of the professional and the impasses and difficulties involved in their daily practice. 28 , it is possible to admit that in certain respects, this field of study offers support to all the specialties of the Medicine II field but, contrary to what occurs with each of them, it does not count on the strong support of the respective medical societies that promote and bolster them.…”
Section: Medicine IImentioning
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