Agradeço à minha orientadora, Profª Viviane, a convivência, os conselhos, o compartilhar da alegria, a sabedoria, o exemplo de dignidade e o amor pelo ensino. Agradeço aos professores da Pós-Graduação que me ofereceram seu conhecimento e aos colegas que também muito me ensinaram, em especial à professora e colega Ana Schäffer. Agradeço às Professoras Érica Luciene Alves de Lima e Vanessa Chiconeli Liporaci de Castro pelos conselhos que foram tão valiosos na qualificação, e às Professoras Ana Elvira Luciano Gebara e Érica Luciene Alves de Lima por fazerem parte da banca de defesa. RESUMO Traduzir e escrever sobre tradução de poesia leva à encruzilhada das escolhas feitas anteriormente entre a fidelidade possível e a recriação. Para alguns tradutores privilegiados que são também e talvez, principalmente, poetas, a recriação poética dos textos traduzidos muitas vezes é o caminho mais interessante. Desde Dante, muitos têm insistido nas dificuldades quase intransponíveis ou até na impossibilidade da tradução poética. Este trabalho se propõe a comparar algumas traduções da Commedia para o Português, focando especificamente traduções do Canto XXV do Inferno, no caso dos tradutores mais tradicionais, e do Canto I do Inferno, traduzido por Augusto de Campos. Pesquisamos traduções da Commedia realizadas em um período que se estendeu de meados do século XIX até o fim do século XX, desde as traduções completas de autoria de Xavier Pinheiro, João