Idosos cuidadores em diferentes arranjos de moradia: comparação do perfil de saúde e de cuidado

Abstract

Resumo OBJETIVO Comparar o perfil de saúde física, cognitiva e psicológica e o contexto de cuidado de idosos cuidadores de idosos em diferentes arranjos de moradia. MÉTODO Estudo quantitativo e transversal realizado com 349 cuidadores divididos em arranjos de moradia unigeracional, bigeracional e multigeracional. Para avaliação foram utilizados questionários sociodemográfico e de cuidado, e instrumentos de avaliações da saúde física, cognitiva e psicológica. Para análises dos dados foram utilizados os testes Qui-quadrado e U Mann Whitney. RESULTADOS Os idosos cuidadores de lares unigeracionais eram mais velhos e independentes para as atividades instrumentais de vida diária. Nos arranjos de moradia multigeracionais houve proporção significativamente maior de cuidadores que consideravam a renda familiar insuficiente, recebiam ajuda emocional e sentiam-se mais sobrecarregados e estressados. CONCLUSÃO As diferenças identificadas entre os grupos podem contribuir para elaboração de políticas de cuidado e promoção da saúde de idosos cuidadores.

Oxigenoterapia Domiciliar: Perfil Dos Usuários Assistidos Pelo Programa Melhor Em Casa

“…Neste estudo, ficou evidenciado que as mulheres são cuidadoras em maior número. Esse predomínio é também apontado em outros estudos (13,15) . Esse fato ainda ocorre possivelmente pela construção social que, historicamente, atribui à mulher o papel de cuidadora (16) .…”

“…Dentre os sintomas, destacam-se: dificuldade respiratória, parestesia das extremidades do corpo, inquietação, fadiga, tosse seca, mal--estar e tontura (18) . A superoxigenação está entre as possíveis complicações relacionadas ao uso inadequado da terapia, nos casos de DPOC exacerbado, uma vez que, na tentativa de auxiliar o paciente, familiares podem ofertar-lhe volumes altos de O2, agravando a acidose respiratória e a hipercapnia (15,24) . Esta última ocorre pelo aumento, de forma descompensada, da pressão parcial de dióxido de carbono (pCO2).…”

“…Esta última ocorre pelo aumento, de forma descompensada, da pressão parcial de dióxido de carbono (pCO2). Isso pode fazer com que o indivíduo venha a óbito ou apresente riscos de atelectasias (2,15,25) . Soma-se a isso, os riscos de toxicidade de traumas e explosões -em caso de usuários fumantes -, além de ressecamento de secreção provocado pela umidificação inadequada do O2 e, ainda, o desperdício, se o volume desse elemento for usado indevidamente pelo usuário (24) .…”

“…Quanto aos concentradores, os cuidados compreendem, principalmente: a colocação distante 15 cm da parede, para que consiga capturar o ar ambiente; atenção à indicação de troca de filtro; higiene do equipamento; e ser conectado à fonte de energia adequada (22) . Além disso, deve-se verificar frequentemente a oximetria de pulso do paciente, realizar consultas rotineiras com médico e enfermeira, para atualização do quadro clínico, bem como para avaliação da necessidade de mudanças da terapia de oxigênio domiciliar (15,18,24) . As orientações sobre os cuidados necessários para o uso correto da oxigenoterapia domiciliar são fundamentais para pacientes e cuidadores efetivarem a terapia (19,25) .…”