“…Para além das mudanças e adaptações relacionadas à organização didático-pedagógica -e devido a elas -, alguns autores (SCHMIDT, LOPES e PEREIRA, 2020; RIBEIRO, CAVALCANTI e FERREIRA, 2021;FERREIRA et al, 2021;CAMPANI, NASCIMENTO e SILVA, 2020;NÓBREGA et al, 2020;SANTOS et al, 2021) destacam o ERE como uma oportunidade de reflexão dos docentes sobre a própria prática, bem como de crescimento pessoal e profissional. Dados analisados por Schmidt, Lopes e Pereira (2020), Nóbrega et al (2020) e Ribeiro, Cavalcanti e Ferreira (2021) indicam que os professores veem esse momento como uma possibilidade de sair de suas zonas de conforto, em grande medida assentadas em suas experiências com aulas presenciais, bem como de reinventar seu modo de ser docente ou, segundo Santos et al (2021) e Campani, Nascimento e Silva (2020), de quebrar paradigmas e repensar os modelos pedagógicos adotados até então, desconstruindo convicções e elaborando novas concepções a partir da experiência por eles vivenciada, num constante processo de reflexão sobre sua própria formação e atuação profissional.…”