2015
DOI: 10.1590/1982-451320150306
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Crise ecológica, escassez hídrica e ideologias: uma análise crítica da Carta de 2070

Abstract: RESUMO O presente artigo analisa a relação entre a geografia e as ideologias, por meio do que tem sido denominado de “crise ecológica”, enfocando as discussões em torno da escassez hídrica. O artigo é dividido em três partes. Na primeira, descrevemos as abordagens predominantes sobre a água desde o final do século XX, em escala mundial. Na segunda, apresentamos algumas formas de relação entre as ideologias e as abordagens sobre a natureza, em diferentes momentos históricos e procuramos analisar os discursos a … Show more

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“…Não obstante, Freitas e Del Gaudio (2015) afirmam que a problematização da má utilização da água deve ser descentralizada do indivíduo e passar a ser analisados mais profundamente os desperdícios e contaminação de aquíferos ligados às diferentes práticas relacionadas à agropecuária/agronegócio. Fischer et al (2016) reforça que embora a falta d'água tenha chamado mais atenção no meio urbano, é preciso repensar a concepção da crise hídrica também para o meio rural.…”
Section: Crise Hídricaunclassified
“…Não obstante, Freitas e Del Gaudio (2015) afirmam que a problematização da má utilização da água deve ser descentralizada do indivíduo e passar a ser analisados mais profundamente os desperdícios e contaminação de aquíferos ligados às diferentes práticas relacionadas à agropecuária/agronegócio. Fischer et al (2016) reforça que embora a falta d'água tenha chamado mais atenção no meio urbano, é preciso repensar a concepção da crise hídrica também para o meio rural.…”
Section: Crise Hídricaunclassified
“…A água é a base da vida e garante a sobrevivência de todos os seres vivos do planeta (Bruni, 1994;Fracalanza, 2005;Barros;Amin, 2008;Villas-Boas, 2015), porém o acelerado processo de antropização tem causado impactos negativos, a partir do momento em que o ser humano entende a natureza apenas como recursos naturais, tornando-os escassos e gerando uma crise hídrica mundial (Freitas;Gaudio, 2015;Fischer et al, 2016).…”
Section: Introductionunclassified
“…Nas áreas costeiras, as 19 RMs que, em tese, apresentam algum grau de vulnerabilidade às futuras variações no nível do mar, somavam 41,2 milhões de pessoas em 2010 (IBGE, 2010). Ainda, RMs que exibiram problemas recentes na disponibilidade de água para consumo da população, a exemplo de São Paulo e Belo Horizonte que conforme projeções do IBGE (2015) somavam 26,9 milhões de habitantes em 2015, ainda dispõem de sistemas de captação e distribuição altamente vulneráveis aos períodos de escassez de chuvas (FREITAS;GAUDIO, 2015). Já a vulnerabilidade a tempestades severas é uma realidade em todas as RMs do país que, em menor ou maior medida, não estão preparadas para o possível aumento da frequência destes eventos conforme relatório de avaliação do IPCC (2013) (FILHO; RIBEIRO, 2006;CIDADE, 2013).…”
Section: Introductionunclassified