“…Em adultos, as forças estão positivamente associadas a níveis elevados de felicidade e saúde mental (Demirci & Ekşi, 2018;Petkari & Ortiz-Tallo, 2016), de resiliência e autoeficácia (Martínez-Marti & Ruch, 2016). No cenário brasileiro, Noronha e Barbosa (2016) desenvolveram a Escala de Forças de Caráter para adultos, sendo que pesquisas a relacionaram a construtos como estilos parentais (Noronha & Batista, 2017), autorregulação emocional (Noronha & Batista, 2020b), satisfação com a vida (Noronha & Martins, 2016), bem-estar subjetivo (Oliveira, Nunes, Legal, & Noronha, 2016) e personalidade (Noronha & Campos, 2018), com resultados bastante favoráveis (Dametto & Noronha, 2019). Entretanto, há de se considerar que crianças e adultos podem apresentar diferenças quanto às forças, sendo que as crianças tendem a apresentar maiores níveis de otimismo, senso de coletividade e vitalidade, enquanto os adultos apresentam maior presença de liderança, pensamento crítico, autenticidade e apreciação do belo (Park & Peterson, 2006).…”