“…A hipótese da automedicação é destacada e associada a uma postura de pouca tolerância, por compreenderem que essas pessoas deveriam seguir as orientações dadas para manterem-se na abstinência (Corradi-Webster et al, 2017). Há também dificuldades para profissionais de saúde mental identificarem o uso de substâncias e, quando este é trazido pelo paciente, há a tendência de a equipe realizar o encaminhamento para um serviço especializado em drogas (Leão & Corradi-Webster, 2018). Assim, há um consenso de que profissionais da saúde, mesmo os especializados em saúde mental, precisam ser melhor treinados para acolherem essa questão, conversando a respeito do consumo com o indivíduo e buscando compreender suas motivações (Souza et al, 2020).…”