2019
DOI: 10.1590/1982-25542019441757
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A tradição como problema nos estudos de comunicação: reflexões a partir de Williams e Ricoeur

Abstract: Resumo Neste artigo, buscamos refletir sobre a tradição como um problema a ser enfrentado nos estudos em Comunicação. A partir da retomada de dois importantes pensamentos sobre o tema, nas obras de Raymond Williams e de Paul Ricoeur, explicitamos a dimensão interpretativa e os complexos movimentos temporais presentes na tradição. A retomada desses autores, de filiações e preocupações teóricas bem diversas, não visa buscar conexões entre eles, mas mostrar como ambos, a seu modo, entendem a tradição como algo in… Show more

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“…Nesse caminho, nossa reflexão parte do entendimento de que a experiência temporal se dá como parte de processos culturais amplos que permitem, como observa Ricoeur, conectar o tempo cósmico ao tempo humano. É parte da organização temporal humana, seja em nível individual, seja como grupo, coletivo e/ou sociedade, projetar passados, presentes e futuros como algo compreensível e vislumbrável, pelas relações com as tradições, as memórias, prognósticos, aspirações, projetos e outros processos que configuram espaços de experiência, horizontes de expectativas e espessuras do presente nas relações cotidianas (AGAMBEM, 2009;ANTUNES, GOMES, 2018;APPADURAI, 2013;CERTEAU, 1998;HELLER, 2000;KOSELLECK, 2006;LEAL, SACRAMENTO, 2019;RIBEIRO, GOMES, LEAL, 2017;RICOEUR, 2010, entre outros). Porém, é sempre bom lembrar, o encontro com o acaso e com dimensões temporais outras expõem o limite, a pequenez ou mesmo a inutilidade do tempo tornado humano.…”
Section: Introductionunclassified
“…Nesse caminho, nossa reflexão parte do entendimento de que a experiência temporal se dá como parte de processos culturais amplos que permitem, como observa Ricoeur, conectar o tempo cósmico ao tempo humano. É parte da organização temporal humana, seja em nível individual, seja como grupo, coletivo e/ou sociedade, projetar passados, presentes e futuros como algo compreensível e vislumbrável, pelas relações com as tradições, as memórias, prognósticos, aspirações, projetos e outros processos que configuram espaços de experiência, horizontes de expectativas e espessuras do presente nas relações cotidianas (AGAMBEM, 2009;ANTUNES, GOMES, 2018;APPADURAI, 2013;CERTEAU, 1998;HELLER, 2000;KOSELLECK, 2006;LEAL, SACRAMENTO, 2019;RIBEIRO, GOMES, LEAL, 2017;RICOEUR, 2010, entre outros). Porém, é sempre bom lembrar, o encontro com o acaso e com dimensões temporais outras expõem o limite, a pequenez ou mesmo a inutilidade do tempo tornado humano.…”
Section: Introductionunclassified