2016
DOI: 10.1590/1982-2554201612239
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Como ler imagens? A lição de Roland Barthes

Abstract: Resumo: Este artigo visa aproximar o conceito de mito, como definido por Roland Barthes em sua obra Mitologias, da noção de studium estabelecida em seu outro livro, A câmara clara, uma vez que essa noção barthesiana acena com a possibilidade de compreensão a partir de uma espécie de remanejamento daquele conceito de mito para o campo do fotográfico.Trabalhamos com a hipótese de que esses operadores barthesianos podem ainda ser úteis para pensar as imagens na contemporaneidade dos estudos de visualidade.Palavra… Show more

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“…O segundo, que será foco prioritário de nossa atenção neste artigo, se volta ao risco de "reproduzir o horror" por meio de sua Conscientes de que studium e punctum podem coexistir numa mesma foto, buscaremos, em nossa análise, o que Jens Anderman (2014) chama de irrevelado da fotografia. No caso específico do corpus de Punctum, lembraFontanari (2016), tem origem no verbo latino pungere, que remete ao ato de "picar", "furar", "perfurar". Nossa aposta, com a aparição de tais registros imagéticos, é a de que os corpos dos sequestrados que tiveram sua integridade violada e foram alvo do duplo olhar do Estado crivam as presenças, mesmo que fragmentadas e fugidias, dos agentes de ações abjetas na materialidade da história por meio dos negativos.…”
unclassified
“…O segundo, que será foco prioritário de nossa atenção neste artigo, se volta ao risco de "reproduzir o horror" por meio de sua Conscientes de que studium e punctum podem coexistir numa mesma foto, buscaremos, em nossa análise, o que Jens Anderman (2014) chama de irrevelado da fotografia. No caso específico do corpus de Punctum, lembraFontanari (2016), tem origem no verbo latino pungere, que remete ao ato de "picar", "furar", "perfurar". Nossa aposta, com a aparição de tais registros imagéticos, é a de que os corpos dos sequestrados que tiveram sua integridade violada e foram alvo do duplo olhar do Estado crivam as presenças, mesmo que fragmentadas e fugidias, dos agentes de ações abjetas na materialidade da história por meio dos negativos.…”
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