The good enough mother under social vulnerability conditions

Abstract

The present qualitative study aims to understand the affective and emotional attitudes that support the maternal experience in precarious conditions by articulating the maternal ideals of socially vulnerable women through the Winnicottian concept of the good enough mother. We used a procedure called Interactive Narrative to facilitate a less defensive and more ludic approach to the studied theme and invited women sheltered in an institution for pregnant and puerperal women to complete a story that had been written by the researcher. In the second stage, we formed a discussion group to gain insight into participants' conceptions of motherhood. The material produced was analyzed as a collective production so that we could identify underlying affective and emotional aspects of the group's imaginative elaborations about motherhood in precarious conditions. Feelings of helplessness, abandonment and loneliness were as present in the narrative productions as the idea that having a child creates opportunities for the development of maternal capabilities.

Loneliness in pregnant and postpartum people and parents of children aged 5 years or younger: a scoping review

“…Forty-nine records were quantitative investigations [ 6 , 20 , 21 , 24 – 68 ], 42 records were qualitative inquiries [ 69 – 110 ], 8 records were mixed or multi methods investigations [ 9 , 111 – 117 ], 5 records were review articles [ 118 – 122 ], and 4 were editorials [ 123 – 126 ]. See supplemental Table 1 for full details about each study’s specific aims, study design, and sample.…”

Mãe De Primeira Viagem: Narrativas De Mulheres Em Situação De Vulnerabilidade Social

“…Como exemplo das questões que começam, então, a emergir da maternidade como experiência compartilhada, temos a conclusão de Bruna quando afirma que "está claro para mim que Cida é mãe de primeira viagem" (sic), sustentando tal ideia pelo teor do questionamento que a personagem levanta. Do ponto de vista de Bruna, a mãe recente é "uma mãe medrosa" (sic) ou, conforme Marcela, "superprotetora, com tanto medo do que o mundo pode fazer com seu filho" (sic), apontando a insegurança como o sentimento básico dessa etapa, sentimento este que pode ser potencializado pela condição de vulnerabilidade social (Aching & Granato, 2016).…”

“…Além disso, podemos supor que na experiência dessas participantes a oferta de um espaço de escuta e acolhimento favoreceu o encontro com o seu mundo emocional. Aching & Granato (2016) observaram como mulheres em situação de vulnerabilidade social priorizam as necessidades de seus filhos, desconsiderando e afastando-se dos seus próprios sentimentos. Dessa forma, o campo Mãe de Primeira Viagem nos fez refletir se muitas não se encontraram com as demandas emocionais da maternidade pela primeira vez, mesmo que não fossem primíparas, ao vivenciar o processo de transição para a maternidade em um contexto que ofereceu sustentação emocional.…”

“…Temos nos dedicado a estudos compreensivos sobre a experiência da maternidade que investigam o imaginário compartilhado por diferentes grupos, como mulheres em situação de vulnerabilidade social (Aching & Granato, 2016), enfermeiras obstétricas (Granato, Tachibana, & Aiello-Vaisberg, 2011), estudantes universitários (Granato & Aiello-Vaisberg, 2013) a respeito do papel materno. Embora os conflitos maternos investigados nestes estudos tenham evocado nos participantes sentidos afetivoemocionais plurais, suas produções imaginativas, reunidas, permitiram aos autores concluir que a figura materna é frequentemente associada à dedicação e ao amor incondicional, cabendo a ela, quase exclusivamente, a responsabilidade sobre o bem-estar físico e mental dos filhos.…”

“…que vivem em condições precárias de vida exercerem uma maternagem suficientemente adequada. Partindo do pressuposto de que condições precárias de vida podem constituir-se como obstáculo para o estabelecimento de uma maternagem suficientemente adequada (Aching & Granato, 2016), definimos como objetivo deste trabalho investigar psicanaliticamente os sentidos afetivo-emocionais atribuídos à experiência de se tornar mãe por um grupo de gestantes e puérperas que vivem em situação de vulnerabilidade social.…”