“…No início dos anos 1980, ainda sob a ditadura militar no país, diante das crescentes denúncias de extração de granito e da autorização de loteamento nas proximidades do seu cume, o afloramento da Pedra Grande, articulou-se um grande movimento popular em sua defesa e de sua biodiversidade (Ab'Saber, 2005;Choma & Costa, 2009). Em 1983, como resultado dessa mobilização, a Serra do Itapetinga seria tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), em um processo considerado pioneiro no tombamento de áreas naturais no Brasil (Crispim, 2018;Scifoni, 2020). Nos anos seguintes, várias outras categorias de áreas especialmente protegidas seriam criadas na região, envolvendo diferentes níveis da administração pública, além de reservas privadas de preservação (Zorzi, 2016;São Paulo, 2018a).…”